O tempo é o senhor das nossas prioridades, quando ele existe, passamos a aproveita-lo da melhor forma possível e exatamente nesta ótica é que exercitamos um pouco o recurso, ainda meio desconhecido, do TWITTER. De qualquer forma é uma experiência positiva nestes tempos loucos da modernidade incessante.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
MANDAMENTOS DA LIDERANÇA
Como passar de CHEFE para Líder
Durante muitos anos trabalhando especialmente na área siderúrgica (USIMINAS, CST) tivemos a oportunidade de trabalhar com pessoas de todo tipo e até mesmo nacionalidades diferentes. As experiencias com colegas brasileiros de vários estados, Japoneses da Nippon Steel, da Kawasaki, os amigos italianos da Italsider - Italimpianti e tantos outros, nos proporcionaram além de tudo um grande aprendizado. No livro que escrevemos em parceria com o Prof. Victor Mirshawka, TQC ESTRATÉGIA PARA A QUALIDADE TOTAL, Editora Nobel (esgotado), fizemos várias homenagens a estes personagens importantes para a nossa carreira e nossas perspectivas futuras. Não podemos deixar de reconhecer outros líderes importantes em nosso relacionamento profissional como por exemplo os amigos Gianello e Márcio Migues da Volkswagen que muito nos ajudaram a construir um modelo de Gestão na CST (Cia Siderúrgica de Tubarão - Vitória ES) com base nos conhecimentos da Qualidade Total.
Em reconhecimento a estes amigos e também às empresas que nos acolheram vamos fazer a seguir algumas considerações sobre LIDERANÇA.
Afinal, o que é preciso para ser um bom LÍDER???
1) Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele quer, ou seja, um bom líder espalha entusiasmo e gosto pelo trabalho.
2) Consegue que subordinados queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso.
3) Não tem subordinados. Tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todo mundo faz o que ele deseja, cria portanto um ambiente de seguidores, porém sem perder a racionalidade crítica essencial para obtenção de bons resultados.
4) Consegue fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o dele é o mesmo. Isto significa que há um ajuste de foco compartilhado promovendo uma cumplicidade positiva de objetivos.
5) Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade. Estabelece um ambiente de participação e colaboração.
6) Transmite senso de justiça. Ele toma decisões justas, não protege um ou outro. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes.
7) Dá o exemplo. Se o expediente começa às 8 horas ele chega às 8 horas. Numa campanha de corte de custos, não promove festas nem troca de carro. Há uma clara evidência de comprometimente de cima para baixo, o que favorece enormemente a criação de uma cultura de comportamentos positivos na organização.
8) Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos do que erros, portanto, um bom líder está sempre estudando e aprendendo coisas novas para melhorar sua produtividade.
9) Faz com que as pessoas sigam na direção da companhia. Ele faz com que essa direção seja transparente, justa e clara. Usa com habilidade as ferramentas organizacionais que permitem dar aos seus seguidores um norte claro, caminhos e alternativas, em especial, usando rotineiramente as diretrizes do Planejamento Estratégico.
10) Sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não comanda pelo medo. As pessoas o seguem porque acreditam na sua visão.
11) Sabe gerenciar o seu tempo de forma eficaz, controlando a rotina para sobrar tempo para pensar nas melhorias (perspecitivas futuras). Não confunde IMPORTÂNCIA com URGÊNCIA.
12) Delega as atividades, projetos e programas, e controla os resultados pelos pontos chaves, reconhecendo os seguidores pelos bons resultados alcançados.
Inspiração: Revista Você SA
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
A cada 1 minuto de tristeza perdemos a portunidade de sermos felizes por 60 segundos.
Sobre o Alzheimer
Roberto Goldkorn - psicólogo e escritor
Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastó ideo.
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que....', frase que me dá arrepios. E o que fazer... para evitarmos essas drogas? Como?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos..
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso..
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante) . Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.
Dicas para escapar do Alzheimer:
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando- se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar! Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?
Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda?
FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS (SUAS) AMIGOS (AS)..
'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer!'
Sucesso para você!!!
Magnífico texto recebido de Graça Villar - Codern (Natal RN)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Falando Sobre Qualidade ...
Por Sonia Jordão
Qualidade é um processo inesgotável de busca pela excelência. É difícil atingir a excelência, uma vez que quando a organização atinge uma meta, já apareceram outras melhorias que precisam ser realizadas. A excelência será atingida quando todos – clientes, colaboradores, fornecedores e acionistas – estiverem plenamente satisfeitos. A busca pela qualidade deve fazer parte de todos os momentos e situações de nossas vidas. Ela não está somente naquilo que pode ser melhorado. É também a manutenção dos níveis alcançados. Mais ainda: é a busca da melhoria contínua e permanente. Talvez um dos temas mais fortes em qualidade seja o conceito de melhoria contínua. Nós precisamos passar de uma atitude de “se não estiver quebrado, não conserte”, para “se não estiver quebrado, conserte assim mesmo”.
As organizações sabem que investir em qualidade produz menos defeitos, proporciona uma posição financeira melhor e traz uma menor rotatividade de pessoal. Além disto, produtos melhores proporcionam maior bem-estar e menor absenteísmo de seus colaboradores e, o que é melhor, deixam os clientes mais satisfeitos.
Para executar um bom programa de qualidade é fundamental usar indicadores, uma vez que é praticamente impossível realizar um programa sem o uso deles. Os líderes são responsáveis pela coleta e análise destes indicadores. Eles são indispensáveis para sabermos:
- Aonde queremos chegar.
- Como podemos melhorar.
- Em que ponto do caminho nós estamos.
- Como estão os resultados dos nossos esforços.
- O que deve ser feito para atingirmos o objetivo.
- Quanto falta para atingirmos o objetivo.
Através do uso de indicadores poderemos saber quais serão os nossos desafios e como vencê-los. Precisamos estar continuamente analisando os resultados destes indicadores e como eles estão mudando após a implementação de novos procedimentos e novos métodos de trabalho. Desafios que nunca mudam deixam de ser desafios. Metas repetitivas não têm mais atrativos. Temos que buscar a melhoria continuamente. É preciso despertar nas pessoas a vontade de crescer, de sair do comodismo. É preciso mobilizá-las e motivá-las para o significado do trabalho bem-feito na primeira vez, e sempre.
Comunicar a mensagem de excelência no atendimento, interna ou externamente, não é um programa ou evento. É um esforço permanente, que nunca se pode dar por encerrado.
A todo momento surgem novas filosofias gerenciais para as organizações. Mas praticamente todas elas destacam a necessidade do comprometimento das pessoas como uma nova força decisiva para o sucesso da organização. E uma ótima maneira de comprometer o ser humano é através da participação.
Em uma organização todos os serviços são importantes, e basta que um setor falhe para que todo o sistema seja colocado em dúvida. As pessoas precisam saber que aquilo que fazem tem importância. Desejam responsabilidades. Ninguém conhece melhor o trabalho do que aquele que o executa. O sucesso ou fracasso de qualquer negócio pode depender de mil fatores, mas acima de tudo depende das pessoas.
O sucesso de qualquer programa de qualidade depende da participação de todos. Já dizia Henry Ford: “Uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco”. Ninguém comanda mais ninguém: esse é outro princípio decisivo nas organizações de hoje. Chefes autoritários são substituídos por líderes participantes. O líder de hoje deve ser, mais do que tudo, um facilitador; alguém bastante capaz para extrair respostas dos outros, inclusive de pessoas que talvez nem tenham consciência do que sabem...
Veja a sutil diferença entre dois tipos de líderes:
Líder Tradicional: Tem todas as respostas.
Líder Eficaz: Sabe fazer as perguntas certas.
Os líderes envolvidos com a qualidade nas organizações precisam entender e gostar de gente para ajudar cada colaborador da organização onde trabalha a buscar o seu crescimento e a sua melhoria contínua, pessoal e profissional.
Extraído do livro A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.
E-mail: tecer@soniajordao.com.br
Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecerlideranca.com.br e www.umnovoprofissional.com.br.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
CASA DE FERREIRO, O ESPETO É DE PAU
No blog do competente Stephen Kanitz, está esta matéria que reproduzo com comentários. Temos uma vida inteira trabalhando com GESTÃO, e logicamente com os desafios intrínsecos à questão, e quando vemos o que está acontecendo com a legendária USP, berço do conhecimento, é preciso parar e refletir. O que lá está acontecendo é o mesmo que acontece nas empresas, nos governos, nas milhares de prefeituras de todo o Brasil, trazendo um enorme prejuízo para a sociedade brasileira. Mas você diria, na USP??? Como pode ser?
Diz então Stephen Kanitz em seu post, "o Professor Wanderley Messias, candidato a Reitor da USP vai mais longe do que meu post "A Lenta Decadência da USP", afirmando no Estado de São Paulo que a USP está à beira do colapso.
Isto terá enormes consequências a todos os ex-alunos da USP porque a marca USP perderá valor, bem como o diploma da USP, e mais tarde o salário de quem tem este diploma.
Veja alguns trechos da entrevista.
"Apesar de termos enorme capacidade de produzir cursos de gestão para fora, temos a dificuldade de fazer o mesmo para dentro".
"Há um descolamento entre excelência acadêmica e qualidade da administração".
Ou seja, a USP é mal administrada.
E nós sabemos porquê. Nunca teve administradores profissionais contratados, sempre são professores sem instrução em administração que são sacrificados para cargos administrativos.
Sacrificados é o termo correto, porque assim perdemos grandes professores, que se tornam péssimos gerentes, simplesmente porque a USP se recusa a entender o que significa gestão profissional.
A USP sempre se opôs aos cursos de MBA, inclusive expulsando-os da USP. A FIA e a FIPECAFI foram impedidas de dar cursos de gestão na USP.
E elas surgiram porque a USP recusava a dar verbas públicas para o ensino de Administração para Executivos de empresas, justamente as empresas que pagam o ICMS que a própria USP recebe.
Professores da ECA e FFLCH achavam que o MBA era "produtivista", e que a função da USP era ser "crítica" da sociedade.
Tornar a sociedade mais eficiente e bem administrada, jamais foi uma bandeira da FFLCH. Assustador, mas verdadeiro.
Agora a USP está à beira do colapso administrativo. Algo que a FIA e o Departamento de Administração da FEAUSP vinham alertando há mais de 40 anos"
Pois é pessoal, na fábrica do conhecimento está faltando o conhecimento essencial, o da gestão e liderança focada em resultados para a sociedade. Está na hora de voltarmos 60 anos atras e reestudarmos aqueles velhos 14 pontos de DEMING, quem sabe faz efeito?
Getulio - NATAL
2010 - UM NOVO ANO E NOVAS ESPERANÇAS
A grande pedida para 2010 é a PAZ, a NÃO VIOLÊNCIA. Temos feito várias pesquisas pelo estado do RN e observado atentamente o estado do ES, e o que nós estamos presenciando é uma população aflita e completamente aterrorizada com a violência crescente em suas cidades. E preciso que os políticos repensem suas políticas públicas nas áreas da segurança, do desenvolvimento social, da educação e também no combate às drogas. Nosso desejo que em 2010 tenhamos uma evolução pela PAZ com a participação de todos, principalmente dos cidadãos que muito podem ajudar nesta busca.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O GURU DA GESTÃO BRASILEIRA
FALCONI – a modernidade na GESTÃO EMPRESARIAL
Nascido em Niterói, mas criado no jeitinho mineiro a base de pão de queijo, Falconi é um engenheiro metalúrgico que virou administrador. Sua obsessão pela modernização da gestão lhe rendeu fama e crescimento exponencial na área da consultoria de empresas.
Criado no modo japonês de fazer gestão e administração de empresas, o ex funcionário da siderurgia faz sucesso e novamente aparece de forma brilhante na capa de EXAME – edição, 957, de 02 de Dezembro 2009. Nesta edição, além dos vários testemunhos de empresários, Falconi continua puxando a orelha dos dirigentes brasileiros que ainda não se afinaram com o bom uso do método gerencial baseado no PDCA (PLAN, DO, CHECK, ACT), do velho e querido guru americano Edwards Deming.
A reportagem de EXAME ressalta o lançamento do seu novo livro, O VERDADEIRO PODER, com destaque para sete pontos fundamentais. Vejam nossos comentários sobre os 7 pontos:
1. Declarar um problema deve ser uma alegria – As empresas devem estar sempre descontentes com sua performance. O problema é a oportunidade de uma melhoria.
2. A vontade de querer ser o melhor deve ser incentivada e valorizada – Querer chegar a ponto de melhor desempenho é vital. Usar o conceito de benchmarks para ultrapassar objetivos. Estabelecer metas e visão de futuro.
3. Decisões com base em opiniões, em geral, se mostram desastrosas – Usar o método PDCA baseado em fatos e dados (estatística) para adquirir consistência no plano e nas ações, e portanto nos resultados.
4. Quem tem muitas prioridades acaba por não ter nenhuma – Falconi recomenda no máximo (até) 5 metas prioritárias para acompanhar e controlar os resultados. Aqui se aplica o Gráfico de Pareto, onde o conceito é: “Poucos são vitais, muitos são triviais.”
5. Liderar é bater metas consistentemente – as pessoas gostam e precisam de metas claras e objetivas. Quem tem o caminho e a direção (Método) tem maiores probabilidades de alcançar os resultados planejados.
6. Crie uma cultura de enfrentamento – a cobrança de resultados e correção de rumos ajuda na gestão pragmática da organização. Disciplina e resultados andam de mãos dadas (Ver também Jack Welch – O executivo do século).
7. Nunca vi uma pessoa de sucesso que não ama o que faz – o melhor caminho é trabalhar com quem gosta do que faz e isto envolve paixão pela organização e pelos clientes, ou seja, é o caminho do sucesso.
Conheci Falconi lá no início da Fundação Christiano Ottoni da UFMG, e desde lá, nunca vi alguém tão apaixonado pela eficácia e sucesso das organizações. Parabéns ao guru do Brasil, como cita a capa da revista EXAME.
Nascido em Niterói, mas criado no jeitinho mineiro a base de pão de queijo, Falconi é um engenheiro metalúrgico que virou administrador. Sua obsessão pela modernização da gestão lhe rendeu fama e crescimento exponencial na área da consultoria de empresas.
Criado no modo japonês de fazer gestão e administração de empresas, o ex funcionário da siderurgia faz sucesso e novamente aparece de forma brilhante na capa de EXAME – edição, 957, de 02 de Dezembro 2009. Nesta edição, além dos vários testemunhos de empresários, Falconi continua puxando a orelha dos dirigentes brasileiros que ainda não se afinaram com o bom uso do método gerencial baseado no PDCA (PLAN, DO, CHECK, ACT), do velho e querido guru americano Edwards Deming.
A reportagem de EXAME ressalta o lançamento do seu novo livro, O VERDADEIRO PODER, com destaque para sete pontos fundamentais. Vejam nossos comentários sobre os 7 pontos:
1. Declarar um problema deve ser uma alegria – As empresas devem estar sempre descontentes com sua performance. O problema é a oportunidade de uma melhoria.
2. A vontade de querer ser o melhor deve ser incentivada e valorizada – Querer chegar a ponto de melhor desempenho é vital. Usar o conceito de benchmarks para ultrapassar objetivos. Estabelecer metas e visão de futuro.
3. Decisões com base em opiniões, em geral, se mostram desastrosas – Usar o método PDCA baseado em fatos e dados (estatística) para adquirir consistência no plano e nas ações, e portanto nos resultados.
4. Quem tem muitas prioridades acaba por não ter nenhuma – Falconi recomenda no máximo (até) 5 metas prioritárias para acompanhar e controlar os resultados. Aqui se aplica o Gráfico de Pareto, onde o conceito é: “Poucos são vitais, muitos são triviais.”
5. Liderar é bater metas consistentemente – as pessoas gostam e precisam de metas claras e objetivas. Quem tem o caminho e a direção (Método) tem maiores probabilidades de alcançar os resultados planejados.
6. Crie uma cultura de enfrentamento – a cobrança de resultados e correção de rumos ajuda na gestão pragmática da organização. Disciplina e resultados andam de mãos dadas (Ver também Jack Welch – O executivo do século).
7. Nunca vi uma pessoa de sucesso que não ama o que faz – o melhor caminho é trabalhar com quem gosta do que faz e isto envolve paixão pela organização e pelos clientes, ou seja, é o caminho do sucesso.
Conheci Falconi lá no início da Fundação Christiano Ottoni da UFMG, e desde lá, nunca vi alguém tão apaixonado pela eficácia e sucesso das organizações. Parabéns ao guru do Brasil, como cita a capa da revista EXAME.
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