sábado, 31 de março de 2012


As atitudes de sucesso do bom profissional

São as habilidades pessoais que diferenciam o profissional, levam ao alto desempenho e ao crescimento na carreira. O êxito depende da reunião do maior número possível dessas competências decisivas

Autora: Elisa Tozzi – Revista Você SA 

O administrador de empresas paranaense Artur Grynbaum, de 41 anos, presidente do Grupo Boticário, alcançou o cargo mais alto da empresa em 2008, quando tinha 37. Hoje, ele lidera mais de 1 600 funcionários espalhados pelas unidades de Curitiba e São Paulo e prepara a empresa para um salto histórico.

Este ano, o Boticário entrou no mercado de vendas diretas, terreno de rivais como Natura e Avon. Para 2011, uma nova mudança está engatilhada: o Boticário vai ampliar a carteira de produtos, deixando de ser apenas uma empresa de cosméticos para vender também roupas, calçados e acessórios de moda.

"O desafio de expandir um negócio sempre me moveu", diz Artur. Há 24 anos na companhia, o executivo fez um MBA, passou por diversas áreas, foi diretor comercial e vice-presidente. Tecnicamente, seu currículo é completo. Mas, para ser escolhido pelo próprio fundador do grupo, Miguel Krigsner, como seu sucessor, Artur acha que foram outras competências, mais subjetivas, que pesaram.
"Tenho certeza que meu jeito de ser me ajudou a crescer e a chegar ao cargo que eu ocupo", diz. Artur está certo. Hoje, ter capacidade técnica é um pré-requisito. Mas o que faz com que alguém seja notado na imensidão de profissionais altamente qualificados são as chamadas atitudes comportamentais, mais difíceis de serem medidas, mas que garantem um desempenho acima do comum no dia a dia do trabalho.
Artur sintetiza essas competências como "jeito de ser", o que pode parecer pouca coisa, mas não é. A consultoria americana McKinsey conduziu uma pesquisa com mais de 140 presidentes com o objetivo de mapear quais aptidões comportamentais fazem a diferença para que um profissional encontre satisfação pessoal no trabalho e, consequentemente, entregue melhores resultados.
Segundo a consultoria, os líderes mais inspiradores têm, pelo menos, duas das cinco seguintes características bem desenvolvidas e reconhecidas por subordinados, colegas e chefes: atribuem significado ao trabalho; são otimistas; estabelecem conexões com pessoas diferentes; têm capacidade de engajar os outros e mantém a energia em alta.
No mercado brasileiro, apontam executivos e especialistas ouvidos por VOCÊ S/A, mais três habilidades estão valorizadas: possuir poder de análise; didática para liderar e comunicação eficiente. "Elas são unanimidade nas companhias brasileiras atualmente", diz Anderson Sant'anna, professor da Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas Gerais. "Quanto mais alto o cargo, mais cobradas essas habilidades são." Super-homens só existem nas histórias em quadrinhos e nas telas de cinema. 

Nenhum profissional é excelente em todas as competências. "Ser melhor ou pior em determinada habilidade depende muito da personalidade de cada um", diz Seille Cristine Garcia dos Santos, psicóloga e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). E ter ansiedade por se tornar um superexecutivo pode ser um perigoso inibidor do crescimento na carreira.

"O importante é entender no que você é bom e se concentrar nisso. Caso contrário, a frustração aparece e a produtividade diminui", diz Luiz Carlos Cabrera, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo e diretor da Amrop Panelli Motta Cabrera, consultoria de executive search. Não há uma receita universal para o aperfeiçoamento dessas habilidades.
O importante é entender em quais aspectos você se sai naturalmente melhor e esforçar-se para aprimorá- los. É o que faz o carioca Alexandre Lyra, de 49 anos, presidente da Vallourec & Mannesmann Tubes, multinacional fabricante de tubos de aço, que investiu na habilidade de saber se comunicar, analisando que tipo de linguagem e abordagem deveria usar para se aproximar de sua equipe.
"Aprendi a ouvir mais e a tirar o melhor do time por meio da conversa", diz Alexandre. Para conhecer seus pontos fortes, o jeito é gastar algumas horas num exercício que demanda força de vontade e disciplina, mas que, se bem executado, dá satisfação pessoal: o autoconhecimento. Saber quem você é e o que quer é o primeiro passo para descobrir no que é bom. "O autoconhecimento nada mais é do que descobrir como você normalmente age diante das situações que é obrigado a enfrentar", diz Bia Machado, filósofa e professora da Casa do Saber, de São Paulo.
Ela propõe um exercício para começar a se autoconhecer e a mapear os pontos fortes e fracos: avaliar que tipo de raciocínio você usa em determinadas ocasiões. Se numa reunião de planejamento estratégico, por exemplo, você costuma ser otimista e pensar sempre no longo prazo ou se, frequentemente, coloca o que pode dar errado em primeiro plano. "O modo de resolver os problemas dá indícios das áreas nas quais somos melhores", explica Bia.

O professor Cabrera dá outro conselho: "Pensar na sua biografia ajuda a se conhecer melhor", diz. Para isso, liste os desafios que você já enfrentou, as crises pelas quais passou e os resultados dos quais mais se orgulha. "Isso dá trabalho e quanto mais cedo começar, melhor", explica. "Pensar na trajetória de vida e de carreira é um antídoto contra a baixa auto-estima", diz.
Isso é o começo para criar algo que faz toda a diferença: a sensação de satisfação com o que fazemos - sentimento que se reflete positivamente na vida pessoal e profissional. Logo abaixo você conhece quais são as atitudes mais importantes para ter sucesso na carreira.

O administrador de empresas paranaense Artur Grynbaum, de 41 anos, presidente do Grupo Boticário, alcançou o cargo mais alto da empresa em 2008, quando tinha 37. Hoje, ele lidera mais de 1 600 funcionários espalhados pelas unidades de Curitiba e São Paulo e prepara a empresa para um salto histórico.

Este ano, o Boticário entrou no mercado de vendas diretas, terreno de rivais como Natura e Avon. Para 2011, uma nova mudança está engatilhada: o Boticário vai ampliar a carteira de produtos, deixando de ser apenas uma empresa de cosméticos para vender também roupas, calçados e acessórios de moda.

"O desafio de expandir um negócio sempre me moveu", diz Artur. Há 24 anos na companhia, o executivo fez um MBA, passou por diversas áreas, foi diretor comercial e vice-presidente. Tecnicamente, seu currículo é completo. Mas, para ser escolhido pelo próprio fundador do grupo, Miguel Krigsner, como seu sucessor, Artur acha que foram outras competências, mais subjetivas, que pesaram.

"Tenho certeza que meu jeito de ser me ajudou a crescer e a chegar ao cargo que eu ocupo", diz. Artur está certo. Hoje, ter capacidade técnica é um pré-requisito. Mas o que faz com que alguém seja notado na imensidão de profissionais altamente qualificados são as chamadas atitudes comportamentais, mais difíceis de serem medidas, mas que garantem um desempenho acima do comum no dia a dia do trabalho.

Artur sintetiza essas competências como "jeito de ser", o que pode parecer pouca coisa, mas não é. A consultoria americana McKinsey conduziu uma pesquisa com mais de 140 presidentes com o objetivo de mapear quais aptidões comportamentais fazem a diferença para que um profissional encontre satisfação pessoal no trabalho e, consequentemente, entregue melhores resultados.

Segundo a consultoria, os líderes mais inspiradores têm, pelo menos, duas das cinco seguintes características bem desenvolvidas e reconhecidas por subordinados, colegas e chefes: atribuem significado ao trabalho; são otimistas; estabelecem conexões com pessoas diferentes; têm capacidade de engajar os outros e mantém a energia em alta.

No mercado brasileiro, apontam executivos e especialistas ouvidos por VOCÊ S/A, mais três habilidades estão valorizadas: possuir poder de análise; didática para liderar e comunicação eficiente. "Elas são unanimidade nas companhias brasileiras atualmente", diz Anderson Sant'anna, professor da Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas Gerais. "Quanto mais alto o cargo, mais cobradas essas habilidades são." Super-homens só existem nas histórias em quadrinhos e nas telas de cinema.

Nenhum profissional é excelente em todas as oito competências. "Ser melhor ou pior em determinada habilidade depende muito da personalidade de cada um", diz Seille Cristine Garcia dos Santos, psicóloga e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). E ter ansiedade por se tornar um superexecutivo pode ser um perigoso inibidor do crescimento na carreira.

"O importante é entender no que você é bom e se concentrar nisso. Caso contrário, a frustração aparece e a produtividade diminui", diz Luiz Carlos Cabrera, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo e diretor da Amrop Panelli Motta Cabrera, consultoria de executive search. Não há uma receita universal para o aperfeiçoamento dessas habilidades.

O importante é entender em quais aspectos você se sai naturalmente melhor e esforçar-se para aprimorá- los. É o que faz o carioca Alexandre Lyra, de 49 anos, presidente da Vallourec & Mannesmann Tubes, multinacional fabricante de tubos de aço, que investiu na habilidade de saber se comunicar, analisando que tipo de linguagem e abordagem deveria usar para se aproximar de sua equipe.

"Aprendi a ouvir mais e a tirar o melhor do time por meio da conversa", diz Alexandre. Para conhecer seus pontos fortes, o jeito é gastar algumas horas num exercício que demanda força de vontade e disciplina, mas que, se bem executado, dá satisfação pessoal: o autoconhecimento. Saber quem você é e o que quer é o primeiro passo para descobrir no que é bom. "O autoconhecimento nada mais é do que descobrir como você normalmente age diante das situações que é obrigado a enfrentar", diz Bia Machado, filósofa e professora da Casa do Saber, de São Paulo.

Ela propõe um exercício para começar a se autoconhecer e a mapear os pontos fortes e fracos: avaliar que tipo de raciocínio você usa em determinadas ocasiões. Se numa reunião de planejamento estratégico, por exemplo, você costuma ser otimista e pensar sempre no longo prazo ou se, frequentemente, coloca o que pode dar errado em primeiro plano. "O modo de resolver os problemas dá indícios das áreas nas quais somos melhores", explica Bia.

O professor Cabrera dá outro conselho: "Pensar na sua biografia ajuda a se conhecer melhor", diz. Para isso, liste os desafios que você já enfrentou, as crises pelas quais passou e os resultados dos quais mais se orgulha. "Isso dá trabalho e quanto mais cedo começar, melhor", explica. "Pensar na trajetória de vida e de carreira é um antídoto contra a baixa autoestima", diz.

Isso é o começo para criar algo que faz toda a diferença: a sensação de satisfação com o que fazemos - sentimento que se reflete positivamente na vida pessoal e profissional. Logo abaixo você conhece quais são as atitudes mais importantes para ter sucesso na carreira.
TALENTOS NATURAIS - Evite a síndrome de super-homem. Ninguém tem as 8 habilidades prontas. "Entenda o que você faz bem e aprimore suas propensões naturais", diz Luiz Carlos Cabrera, da FGV e da Amrop Panelli Motta Cabrera, firma de executive search. Procure se cercar de pessoas que têm as competências que lhe faltam e podem complementar seu trabalho.

TÉCNICA - As competências comportamentais são importantes, mas não abandone a qualificação técnica, um pré-requisito para crescer no mercado de trabalho. "A exigência de preparo técnico é maior nos níveis mais baixos, por isso é fundamental investir nisso nos primeiros anos da carreira", diz o professor Anderson Sant'anna, da Fundação Dom Cabral.

REFLEXÃO - O autoconhecimento exige disciplina e esforço. De acordo com a McKinsey, após os 30 anos, experiências como casamento e paternidade facilitam esse exercício. Mas, quanto mais cedo começar a reflexão, melhor. "Quem se avalia desde o início da carreira se desenvolve com mais facilidade", diz Stella Angerami, da Counselling by Angerami.

CONVERSA - Para mapear pontos fortes e fracos, converse com mentores, amigos e colegas nos quais confia, para fazer uma interpretação correta de si mesmo. "Isso é importante porque um profissional nem sempre consegue ter a isenção necessária e perceber em que realmente precisa melhorar", diz Adriana Prates, consultora da Daisen Executive Search.

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quinta-feira, 8 de março de 2012

GESTÃO DO DESPERDÍCIO - Participe



As perdas ou desperdícios tem sido a grande preocupação das cadeias produtivas de uma forma geral. Numa visão mais ampla, as perdas já começam a se manifestar no projeto, ou seja, projetos mal feitos acabam por provocar perdas na eficiência e produtividade da planta ou processo produtivo.
No setor de alimentos as perdas brasileiras são imensas. Calcula-se, por exemplo, que a produção de grãos tem uma perda aproximada de 30% da produção, o que é um índice extremamente alto. Alguns anos atrás fizemos trabalhos de consultoria no porto de Paranaguá no Paraná, e naquela oportunidade já era possível ver taxas de perdas no transporte de soja que se localizavam no caminho até o porto, na demora no atendimento aos caminhões (filas imensas com mais de 10km pela rodovia), perdas internas (porto) nas correias transportadoras e também na deterioração dos grãos por motivos de atrasos e demora no embarque.
Toda e qualquer perda ou desperdício tem apenas um destino: o custo final ao cliente, portanto, uma boa gerência preventiva de perdas significará menores custos, melhoria ambiental  e melhor atendimento aos clientes, ou seja, produtividade e lucratividade.
No supermercado ou na mercearia do bairro, as perdas também se manifestam em toda a cadeia produtiva: fornecedores sem controle da qualidade, infra-estrutura inadequada, procedimentos mal elaborados, planos míopes, funcionários sem qualificação, controles inadequados, produtos obsoletos, vencidos e sem giro no estoque, clientes insatisfeitos.... as perdas são muitas, porém uma boa notícia: Podem ser minimizadas por uma gestão competente focada na Qualidade Total.  Lembrando Crosby: Qualidade é de graça, não custa nada, o que custa são as não conformidades (perdas).
A palestra gratuita ACAPS, tem o apoio e patrocínio da TECNOCLEAN - www.industrialclean.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2012

EMPRESAS MAIS ADMIRADAS DO MUNDO

Londres - A Apple é a empresa mais admirada do mundo, segundo lista divulgada nesta quinta-feira (1º) pela revista norte-americana "Fortune". É o quinto ano seguido em que a empresa de tecnologia aparece no topo da lista. A revista diz que a Apple continuou a prosperar mesmo depois da morte de um de seus fundadores, Steve Jobs.
Em segundo lugar no ranking aparece o Google. A revista destaca as aquisições feitas pela empresa recentemente, como a compra da Motorola no ano passado.
Em terceiro lugar está a Amazon, seguida por Coca-Cola e IBM.
A lista é elaborada a partir de entrevistas com empresários feita pela publicação.

Brasileiras na lista

Duas empresas brasileiras aparecem nas listas das mais admiradas por setor.
A Ultrapar, controladora da Petróleo Ipiranga e da Ultragaz, é a quinta empresa mais admirada do mundo no setor de Energia.
Já a Petrobras é a sétima em refinamento de petróleo.