segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

30 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MARKETING

PÉROLAS DE SETH GODINO futuro não é mais o mesmo, editora Campus
  1. Propaganda esperada, pessoal e relevante é sempre melhor que lixo não solicitado
  2. Fazer promessas e cumpri-las é uma ótima maneira de se construir uma marca
  3. Seus melhores clientes valem muitíssimo mais que os seus clientes médios
  4. Share of wallet é um método de medir sucesso mais fácil, mais lucrativo e, ao final das contas, mais eficaz do que o share of market
  5. O marketing começa antes de o produto ser concebido
  6. Propaganda é apenas um sintoma, uma tática. Marketing é muito mais do que isso.
  7. Preço baixo é uma ótima estratégia para se vender uma commodity. Contudo, isso não é marketing. É eficiência.
  8. As conversas (relacionamentos) entre pessoas que compõem o seu mercado acontecem independentemente de sua vontade. O bom marketing estimula o tipo certo de conversa.
  9. Produtos notáveis inspiram conversas
  10. Marketing é o modo como os nossos empregados atendem o telefone, o layout de nossas faturas e a nossa política de devolução de produtos.
  11. É impossível enganar a todos, nem mesmo a maior parte do tempo. E, quando você for desmascarado, as pessoas falarão sobre essa experiência.
  12. Se você faz marketing com um orçamento anual praticamente estático, sua visão é a de que isso é despesa. Bons profissionais de marketing percebem que marketing é investimento.
  13. As pessoas não compram o que precisam e, sim, o que desejam.
  14. Você não está no comando. E seus prospects nem ligam para você.
  15. O que as pessoas querem é algo mais, o bônus emocional que elas ganham quando compram algo que amam. 
  16. O marketing business-to-business é apenas marketing para consumidores que, por acaso, tem uma empresa para pagar suas contas.
  17. Os meios tradicionais de interromper o consumidor (anúncios de televisão, estandes em feiras e exposições, mala direta) estão perdendo a sua vantagem em termos de custo-benefício. Ao mesmo tempo, novos modos de disseminar idéias (blogs, atualizações on-line do tipo RSS permitidas pelo usuário, fã-clubes de consumidores) estão rapidamente provando como funcionam bem.
  18. Pessoas de todas as partes do mundo e de todos os níveis de renda respondem ao marketing que promete e cumpre desejos básicos da natureza humana.
  19. O marketing bem feito conta uma história.
  20. As pessoas são egoístas, preguiçosas, desinformadas e impacientes. Comece a partir desta premissa e você ficará agradavelmente surpreendido com suas descobertas.
  21. O marketing que funciona é aquele que as pessoas escolhem prestar atenção.
  22. Histórias eficazes combinam com a visão de mundo das pessoas que as ouve.
  23. Escolha os seus clientes. Descarte os que prejudicam a sua capacidade de contar a história certa para os outros.
  24. Um produto para todos raramente alcança qualquer pessoa.
  25. Viver e respirar uma história autentica é a melhor maneira de sobreviver em um mundo inundado por conversas.
  26. Os profissionais de marketing também são responsáveis pelos efeitos colaterais provocados por seus produtos.
  27. Lembrar ao consumidor uma história da qual ele gosta e na qual confia é um poderoso atalho.
  28. Bons profissionais de marketing fazem medições.
  29. Marketing não é emergência. É um exercício cuidadoso e planejado que teve inicio há muito tempo e que não termina antes que você chegue ao fim.
Um único consumidor decepcionado equivale a dez consumidores felizes.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

DECIDA AGORA!

Reflexão - Um Meio ou uma Desculpa

Enviado por Francisco Faleiro – projeto Águas do Caparaó

Texto original de Roberto Shinyashiki

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...

Quem quer, encontra um MEIO.
Quem não quer, encontra DESCULPAS. 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

UM NOVO PARADIGMA BRASIL

O QUE SE ESPERA DE UM NOVO BRASIL?

Artigo de:

Benedicto Ismael Camargo Dutra, autor dos livros: Conversando com o Homem Sábio, O Segredo de Darwin e 2012... E Depois?

"Boas famílias formam bairros bons. Bairros bons constroem boas comunidades. Boas comunidades fazem grandes nações".   Kalyan Banerjee – Presidente eleito do Rotary Internacional

A história mostra que todos os povos que não tinham o alvo elevado de progredir, beneficiando e melhorando as condições de vida, soçobraram. Atualmente, impera a fragmentação. Cada um para seu lado, com sua turminha restrita e idéias medíocres. Não há a visão de um alvo comum a ser alcançado e preservado. Não há lideranças capacitadas para desenvolver essa inspiração. Apenas objetivos materiais de curto prazo.

Os idealistas são afastados mesmo quando movidos pelo desejo de dar sua contribuição para a conquista de um melhor futuro. A desconfiança atira suas pedras.

As pessoas estão desconectadas, cada um para si, não há metas compartilhadas. Isoladas, as pessoas não permitem que sua intuição incandesça suas ações. O ambiente também não, pois se acha rígido, engessado pelos egoísmos. Necessitamos de uma visão compartilhada que vá além do raciocínio, mobilizando o coração com um toque de espiritualidade em sua firmeza e generosidade.

Há os que negam a espiritualidade. Negar o espiritual é reduzir o ser humano ao nível animal, a uma máquina. Há aqueles para os quais a espiritualidade faz parte da vida. A espiritualidade é algo inato. É a essência humana. Sem ela nada somos.

O Brasil é um lugar especial. A população é boa e com muitas qualidades. Por exemplo, no trânsito em São Paulo, existem os apressados irresponsáveis que só pensam em si, mas uma grande maioria dos  motoristas é conscienciosa, dirigindo com cuidado e consideração.

O brasileiro é alegre por natureza, gosta de festa e de música, mas precisa ter fortalecida a esperança num futuro melhor, numa visão compartilhada, conectando-se a esse ideal como meta a ser alcançada em cada ação com o esforço conjunto. Cada um trazendo o melhor de si para o benefício geral, gerando confiança e cooperação mútua, indispensáveis ao progresso real. Mas para isso necessitamos do "educador que faz a diferença", aquele que visa o bem geral da humanidade e atua como modelo,  inspirando a melhora das condições existentes na Terra.

Os jovens precisam de modelos benéficos e enobrecedores. Necessitamos dar um novo rumo para a educação dos adolescentes. Além de aprender um ofício adquirindo qualificação profissional, os jovens devem praticar esportes e artes, recebendo valores morais, éticos, respeito e consideração pelo semelhante e cuidados com o meio ambiente, para que estejam capacitados a formar boas famílias, bons bairros e boas comunidades.

Necessitamos de um alvo elevado. Queremos um Brasil rico, com boa educação para todos, e sem as misérias de milhões de excluídos da vida real.

PICO DA BANDEIRA EM 3 MOMENTOS - QUALIDADE

Cenário de fim de tarde


REGIÃO DO CAPARAÓ - POTENCIALIDADE DO ES

PROJETO ÁGUAS DO CAPARAÓ

O projeto Águas do Caparaó teve início em dezembro de 2010 com o apoio do Governdo do Espírito Santo (Leia-se, Gov. Casagrande, Secretário de Turismo Alexandre Passos, Assessoria do governo Paulo Brusqui e demais parceiros e apoiadores), e também da Prefeitura de Ibitirama através do Prefeito Javan e seus secretários e vereadores. O projeto vem sendo detalhado sob orientação dos parceiros Francisco Faleiro e Marcel e da consultoria CEBICT - Getulio  A. Ferreira.
Detalhe da beleza da zona rural do município de Ibitirama - neste rio está previsto a atividade de Canoagem e outros esportes listados no projeto.
No destaque uma das possíveis áreas que serão utilizadas para  o Voo Livre. Esta base está localizada dentro da cidade de Ibitirama e passa por avaliações de viabilidade para a prática do esporte.

 Detalhe da primeira reunião com o Prefeito de Ibitirama, vereadores e lideranças da região para a apresentação do projeto Águas do Caparaó.
Quadro geral das áreas temáticas do projeto e suas variações possíveis nesta primeira etapa (2011). No decorrer das atividades e práticas esportivas novas opções poderão ser integradas ao plano global original.
Foto da primeira reunião do Comitê Gestor do projeto. Nesta reunião foi apresentado a versão atualizada do projeto e montagem do comitê com suas atribuições básicas. Nesta oportunidade foi eleita presidente do Comitê, a Sra. Odineir Borel. Foram sugeridos também os nomes de Rogéria Oliveira, Valmir Justo e Sandro para a secretaria do Comitê. As reuniões serão semanais, às terças feiras.

Visita do Comitê à região da Cachoeira do Chiquito. Nesta área as atividades de canoagem terão destaque, como também as de Balneário de Montanha.
Visita às instalações da Tecnotruta para reunião do projeto com a Consultoria Técnica da APC. Na foto, Josélia, Marcel, Getulio e Francisco. As próximas reuniões irão determinar os requisitos do projeto que será apresentado ao governo federal, Ministério do Turismo e também ao Governo do Estado do Espírito Santo.





GESTÃO DA EDUCAÇÃO - UM NOVO TEMPO

O ano de 2011 promete para uma das áreas mais importantes do governo, a EDUCAÇÃO. Qualquer brasileiro sabe muito bem da importância do SABER para a melhoria da Qualidade de Vida do povo. Compete portanto ao próprio povo o papel de fiscal de projetos, idéias e ações dos nossos representantes. 
As empresas já sabem que grande parte dos problemas com os índices de produtividade tem origem na falta de educação e capacitação dos seus funcionários. 
O setor público (governos e municípios) ainda não acordaram, mas espera-se que Dona Dilma tome providências nesta área, com a ajuda do Tiririca, é claro! Boa sorte para todos nós.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

GERENCIAMENTO DO TEMPO - DICAS IMPORTANTES

Com os 12 mandamentos acima você já pode ir se especializando no uso de metodologia de gestão e liderança como também na gestão do tempo. Vai ficar PHD em produtividade e resultados.

TEMPO, ESTE NOSSO VELHO ALIADO OU INIMIGO?

Pense, reflita e faça alguma diferença no seu estilo de vida e de gerenciamento. Nada é tão importante como o tempo e quando ele passa não volta mais, nunca mais.

GESTÃO EM DOIS ATOS - Para refletir...

"A metade dos meus homens de governo não é capaz de nada, e a outra metade é capaz de tudo" 
Getulio Vargas (1883 - 1954)


"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" Mateus (15,14)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

2o. SEMINÁRIO NACIONAL - GESTÃO POR COMPETÊNCIAS - SALVADOR BA

Estaremos no seminário para a palestra que discutirá Competência e Motivação do  Servidor. Em breve publicaremos mais informações sobre o seminário.

DESCONTROLE EMOCIONAL E A PRODUTIVIDADE NA EMPRESA

Matéria da Folha.com de 14.02, aborda a questão da Raiva e dos possíveis prejuízos que este tipo de comportamento pode trazer para todos nós. Veja parte da reportagem, mas não deixe de ver o texto completo sobre o assunto no Uol/folha.com.

"FORA DO CONTROLE
Comum a todos, a raiva é vivida em diferentes graus ou intensidades por cada um.
"Em psiquiatria, os sintomas são variações da normalidade. Se saem do controle e começam a trazer prejuízos para o dia a dia, é hora de examinar o que é e o que pode ser feito", explica Barros.
Em si, não é sintoma de nada específico, mas pode estar presente em vários distúrbios, da depressão ao transtorno antissocial.
"Pode aparecer muito no transtorno explosivo intermitente, em que a pessoa reage de forma inesperada, intempestiva e desproporcional à provocação, perdendo o controle", diz o psiquiatra.
Como todo mundo que já levou uma fechada no trânsito sabe, mesmo sem nenhum diagnóstico psiquiátrico o descontrole acontece. E pode atrapalhar a vida"
Durante meus vários anos de vida profissional (35 anos), tive a oportunidade de conviver com várias pessoas com níveis altos de descontrole emocional, e as consequências sempre foram muito reais e críticas para o ambiente de trabalho. Se falamos tanto que o trabalho de equipe é fundamental para o sucesso da empresa, tais surtos de raiva e descontrole merecem uma atenção e um tratamento especial. 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MINI SÉRIE DE VERÃO - COMBATENDO OS GASTOS PÚBLICOS

De repente todos estão preocupados (não necessariamente, ocupados) com a questão do corte dos gastos no Governo Federal, Estados e também nos municipios. Esta novela se repete todos os anos nos meses de janeiro e fevereiro. Geralmente lança-se algum comunicado interno, faz-se uma reunião com o secretariado e determina-se algumas cotas (não objetivos), que são mais ou menos as seguintes: redução de viagens a serviço, dimunição das cópias, corte ou limitação do uso de telefones fixos e celulares, redução de cargos comissionados, corte na compra de material de escritório e combustíveis, redução de diárias, e outros menos votados. Ninguém fala em QUALIDADE, PRODUTIVIDADE E FOCO NO CIDADÃO... sabe o porquê? Dê sua opinião. Envie suas idéias para o blog.

OS 10 LIVROS OBRIGATÓRIOS

Pesquisa feita pela Revista Exame (Exame On line) revela em seu site os 10 livros obrigatórios para o executivo empresarial. Faça sua lista e corra para a livraria mais próxima e boa leitura.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUALIDADE - CROSBY

O NEGÓCIO DO TURISMO

TURISMO É A BOA DO BRASIL

Artigo do site Qualidade Brasil – WWW.qualidadebrasil.com.br

Para aumentar a competitividade no mercado turístico internacional, o Brasil precisa "enriquecer o seu produto turístico" e mostrar aos estrangeiros que o país tem, em vários destinos, mais de uma opção de atividade para quem venha a trabalho ou a passeio. A idéia é do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moysés, que na manhã de hoje (9/2/11) participou de entrevista a emissoras de rádio de todo o país no programa Brasil em Pauta, veiculado pela Rádio Nacional AM e pelo canal NBR.
Moysés deu como exemplo Salvador que agrega sol e praia com diversidade cultural. Além do chamariz do litoral, a capital da Bahia abriga o Centro Histórico do Pelourinho que guarda parte da história da colonização portuguesa e também tem diversas atividades de lazer, como os shows semanais do grupo Olodum. "Os turistas procuram locais com identidade própria", enfatizou durante a entrevista aos radialistas.
Observação do Blog: Neste caso acima, em termos de recursos naturais, o Espírito Santo, por exemplo, alterna montanhas com praias, e ao mesmo tempo mostra um potencial cultural enorme. Sente-se, entretanto, a falta de gestão mais competitiva do setor e também é preciso reconhecer que no caso da Bahia a questão cultural é um diferencial enorme para os baianos. O meio artístico baiano é hoje uma marca muito representativa na cultura baiana e com isto atrai recursos e também milhares de turistas anualmente. 
Na foto, a belíssima região de Pedra Azul - Venda Nova ES

No ano passado, números preliminares apontam que o Brasil recebeu 5,1 milhões de turistas estrangeiros que trouxeram US$ 5,91 bilhões ao país. No entanto, o valor gasto por brasileiros no exterior (cuja maior parcela é relativa ao turismo) é quase três vezes maior. Segundo Mário Moysés, "é difícil equilibrar o saldo". Além dos atrativos de outros países, destinos estrangeiros têm vantagens por causa da conectividade de transporte e oferta de pacotes baratos, "que atrai perfil com renda mais baixa e forma grande volume de visitantes", explicou.
Na competição com destinos de sol e praia, por exemplo, o Brasil sofre concorrência direta do México, dos países do Caribe e até da Espanha que estão mais próximos dos "países emissores" da Europa e América do Norte. Para atrair mais turistas estrangeiros, a estratégia é crescer em mercados que já são alvo como a Alemanha e a Inglaterra; em mercados emergentes, como os países escandinavos; e, especialmente, na América do Sul. Segundo Moysés, colombianos, peruanos e venezuelanos ainda visitam pouco o Brasil.
A expectativa da Embratur para este ano (2011) é que 5,5 milhões de turistas de outros países venham ao país. No ano da Copa do Mundo (2014), a projeção é de até 8 milhões de pessoas; e em 2020, 10 milhões de visitantes.
Para atrair mais turistas, a Embratur vai aumentar sua participação em feiras estrangeiras de turismo e seminários com agentes de viagem, companhias aéreas e operadores de pacotes no exterior. Neste mês de fevereiro, por exemplo, o país promoveu um road show (seminários e exposições) em Paris por ocasião do amistoso de futebol das seleções brasileira e francesa.
Moysés aponta que esses eventos são úteis para esclarecer informações e reverter imagens negativas de violência e do turismo para exploração sexual. O presidente da Embratur citou como exemplo sua passagem, no mês passado, pela Espanha onde concedeu várias entrevistas à mídia local explicando que os deslizamentos das encostas na região serrana fluminense não afetaram a cidade do Rio de Janeiro, principal destino de estrangeiros no Brasil, a cerca de 80 quilômetros do local.
Segundo o presidente da Embratur, o país atualmente desfruta de uma imagem positiva em função da diminuição da exclusão social. "O Brasil projeta imagem de país que se desenvolve e atrai investimentos", acredita.
Mateus Ferraz
Redator
Portal Qualidade Brasil

domingo, 13 de fevereiro de 2011

NOVA ISO – RESPONSABILIDADE SOCIAL

O QUE É ISO?
(fonte: INMETRO)

É a organização Internacional de Normalização, com sede em Genebra, na Suíça. Foi criada em 1946 e tem como associados organismos de normalização de cerca de 160 países. A ISO tem como objetivo criar normas, que facilitem o comércio e promovam boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de disseminar conhecimentos.

Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000 para gestão da qualidade e a ISO 14000 para gestão do meio ambiente.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Após cinco anos de intenso trabalho, que envolveu cerca de 450 especialistas de 99 países, a Norma de Responsabilidade Social. Em 2001 o ISO – Organização Internacional de Normalização, convidou o seu Comitê de Política do Consumidor – COPOLCO, a analisar a viabilidade e interesse de uma norma internacional no tema. O COPOLCO foi absolutamente favorável à elaboração de uma norma internacional sobre o assunto, a fim de atender a uma demanda clara e urgente das organizações, consumidores, e da sociedade como um todo.  O COPOLCO recomendou que se estabelecesse um grupo para aprofundamento no assunto e estudo do estado da arte da Responsabilidade no mundo. Em 2002, a ISO constituiu um grupo estratégico para esta finalidade que, em 2004, por meio de um relatório técnico, recomendou que a ISO desenvolvesse uma norma internacional.

Em junho de 2004 a ISO realizou em Estocolmo, na Suécia, uma conferência – da qual o Inmetro também participou – na qual quando se decidiu pela elaboração da norma. Em decisão histórica o Brasil juntamente com a Suécia - por meio de seus organismos de Normalização, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Instituto Sueco de Normalização (SIS) – foram eleitos para presidir o grupo de trabalho encarregado de elaborar a Norma Internacional de Responsabilidade Social.

O PROCESSO DE ELABORAÇÃO

O desenvolvimento desta norma foi inovador, um processo multistakeholder. Apesar do longo período de elaboração, 5 anos, o interesse na participação foi permanente e crescente. O Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social da ISO (ISO/TMB WG-SR) chegou ao seu final a contar contou com a participação de cerca de 450 especialistas de mais de 99 países do mundo inteiro, além de mais de 200 observadores e de 42 organizações D- liaisons, organizações regionais ou internacionais com relevância para o tema, como por exemplo, Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial da Saúde, Consumers International, UN-Global Compact (Pacto Global da ONU). Do Brasil, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social participou como organização D-liaison pela Rede Interamericana de Responsabilidade Social.


Os especialistas e observadores participaram do processo de construção da ISO 26000 de duas formas – por meio de delegações nacionais ou das chamadas organizações D-liaison. As delegações nacionais são compostas pelas seguintes categorias ou partes interessadas (stakeholders) da sociedade:

• Trabalhadores;
• Consumidores;
• Indústria;
• Governo;
• ONG's; organizações não governamentais
• Serviço, suporte e outros.

O ISO/TMB WG realizou, 8 reuniões que definiram as principais resoluções a respeito da ISO 26000.


 

GERENCIAMENTO É TUDO

Pensando em QUALIDADE E PRODUTIVIDADE - a ordem não é segurar custos, mas deveria SIM, fazer o GERENCIAMENTO EFICAZ DOS CUSTOS do governo. Existem áreas que nem deveriam existir (Reengenharia pública) e outras que não agregam nenhum valor ao cidadão e outras que simplesmente são vitais para todos os brasileiros (saúde, educação...). Em resumo, GESTÃO e LIDERANÇA são princípios fundamentais para qualquer governo, sabendo que tem muita perda por aí (até 40% do custeio. Ave Maria!). A notícia é de A TRIBUNA - Vitória ES.

QUALIDADE BRASIL - RECOMENDADO

Recomendamos aqui no nosso espaço uma visita ao QUALIDADE BRASIL - vale a pena!  Excelentes artigos, notícias da qualidade, indicadores e ainda a oportunidade de participar de uma rede de especialistas no assunto.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O QUE É SUSTENTABILIDADE?

Muito se fala em SUSTENTABILIDADE nos meios de comunicação, internet e outras fontes. Uma parte considerável dos estudiosos do assunto considera que a Sustentabilidade é formada por setores (dimensões) e aqui apresentamos um destes estudos, ou seja, a sustentabilidade vista através das dimensões: AMBIENTAL, CULTURAL, ESPACIAL, SOCIAL e ECONÔMICA. Adotamos esta configuração nos trabalhos que desenvolvemos no curso de pós graduação GESTÃO PÚBLICA da Universidade Potiguar, UnP, em Natal RN. Vejamos as dimensões ou variáveis de Sustentabilidade a seguir:
Na prática a variável ou dimensão AMBIENTAL resume-se no uso das fontes de recursos naturais sem a provocação de danos ao meio ambiente, ou minimização de possíveis danos. Da mesma forma que aplicamos o conceito do método PDCA nos estudos da Qualidade e Produtividade, aqui também há espaço para um bom planejamento, capacitação e educação ambiental para os envolvidos, execução e desenvolvimento das atividades, controle e melhoria contínua. 
A inserção de qualquer tipo de atividade nos vários ambientes de destino requer que esta atividade esteja sintonizada com a CULTURA local. Esta condição também é abordada nos modelos da análise do planejamento contigencial ou situacional. Outro ponto importante é que a cultura tem que ser vista como um paradigma que pode evoluir na direção dos bons resultados almejados. Alguns "tipos de culturas" devem ser abolidas, como por exemplo: a cultura do atraso, do desperdício, da degradação ambiental, das perdas enfim de todas as práticas deficientes e no seu lugar introduzir novas culturas com base nas melhorias, preservação e boas práticas.
 A variável ECONÔMICA aqui representada não foge às considerações anteriores: Uso do Planejamento e Método PDCA, normas e procedimentos legais, respeito ao meio ambiente e às pessoas e foco no KAIZEN (melhoria contínua). A idéia é que se deve buscar a produtividade na variável econômica, considerando a melhoria da função qualidade e agregação de valor ao cliente ou à comunidade atendida, em relação ao menor custo e menor uso dos recursos naturais para a obtenção  dos resultados pretendidos. 
Na variável ESPACIAL temos a dica do plano diretor das cidades, visão de futuro, impedimento das ocupações politiqueiras desordenadas, e da falta da competência na gestão do espaço público. Investir na inteligência e arquitetura urbanística é um bom caminho. Uma pergunta: quantas prefeituras em nosso país possuem um Planejamento Estratégico instituido e feito de forma participativa e sustentável?
O crescimento industrial, por exemplo, em detrimento ao SOCIAL é que nos explica a presença de bolsões de pobreza ao entorno de grandes projetos industriais que temos a oportunidade de constatar aqui no nosso estado, mas também em vários estados industrializados da nossa federação.
Nossos agradecimentos aos estudiosos da Qualidade, Meio Ambiente, Administração, Engenharia, e bons gestores públicos que estão se mobilizando para colocar em prática estes breves conceitos complementares da SUSTENTABILIDADE em nosso país.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DESORGANIZAÇÃO É IGUAL A DESPERDÍCIO

Um dos grandes males das organizações públicas (Estado, prefeituras, administração indireta, etc) e das empresas privadas é a FALTA DE ORGANIZAÇÃO. Este problema afeta todos os tipos de setores e departamentos e surge lentamente e via ao longo do tempo se transformando em um "monstrengo". Arquivos, depósitos, laboratórios, escritórios, papelada, enfim, a DESORGANIZAÇÃO não poupa e traz como produto final: perdas, prejuízo, desperdício. O grande problema, alegado por todos os envolvidos, é a falta de tempo para organizar, mas é preciso lembrar que sem ORDEM não haverá PROGRESSO. Está lá, na bandeira brasileira. E você, quando terá tempo para ser melhor organizado e lucrativo?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

NÃO CONFORMIDADE - NÃO QUALIDADE

No final da década de 80 a Revista Quality Digest (USA) publicou uma reportagem assinada por Scott Patton sobre o quanto custava um erro de apenas 0,01%, ou seja, a qualidade do produto ou serviço teria uma aprovação de 99,99%. Segundo cálculos de Patton, uma aprovação neste nível seria o mesmo que aceitar que 50 bebês, recém nascidos, caissem ao chão a cada dia nos hospitais americanos. Bem, então o que pensar da reportagem acima?  Estaríamos neste nível de aprovação nos nossos bons hospitais brasileiros? Tal fato nos remete a uma frase antiga de Phillip Crosby - Qualidade é de graça, o custa são as infrações contra a qualidade - do seu livro QUALITY IS FREE. Saúde para todos vocês...

ANTONIO MACIEL - ENTREVISTA

Quase 20 anos depois do encontro com o Mestre Juran, hoje, um dos maiores e bem sucedidos executivos brasileiros, Maciel dá entrevista ao Celulose On Line – veja na íntegra:

04/11/2010 - Pela segunda vez consecutiva, Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, ganhou a eleição de melhor CEO do setor de C&P da América Latina. A nomeação do executivo foi baseada em critérios como visão, relacionamento e desempenho da companhia. A escolha do prêmio é feita por meio de uma pesquisa realizada pela RISI, com analistas financeiros que cobrem o segmento. Solidário, Maciel não leva o título para casa sozinho. Ele acredita que o comprometimento da equipe da Suzano proporcionou bases fortes e sólidas para o sucesso de seu plano de crescimento estratégico. O empresário, que já ocupou cargos como CEO de operações e vice-presidente corporativo da Ford Motor, completou seis anos de experiência no setor de C&P e acredita que sua melhor qualidade seja a capacidade de adaptação.

Celulose Online: Pela segunda vez consecutiva você recebeu o prêmio de melhor CEO do segmento de C&P da América Latina, pela RISI. Como esse prêmio acontece e o que você acha que foi preponderante para sua nomeação?

Antonio Maciel Neto - A RISI entrega esta nomeação por regiões: América Latina, Europa, Estados Unidos e Ásia e eles têm um prêmio que a Suzano ganhou no ano passado - o prêmio de melhor estratégia global do setor. Todo o mundo vê uma estratégia muito interessante e sólida por parte da Suzano com o plano 2024* da empresa. Temos uma execução muito boa e trazemos resultados consistentes. O plano é assertivo e temos entregado os resultados de acordo com o que planejamos permanentemente.

Outra coisa que eles também avaliaram, bastante importante, foi o comportamento da Suzano durante a crise. Nos estávamos muito preparados para a crise, tínhamos caixa alto, por conta do fato de que temos um perfil financeiro conservador. Outro ponto foi que não fizemos derivativos exóticos – o que era uma tentação. No ano da crise investimos 36% a mais que no ano anterior, pois tínhamos condições de investir e estávamos com a economia muito sólida do ponto de vista financeiro.

Celulose Online: Na sua ótica, como se estabelece o reconhecimento para a empresa?

Antonio Maciel Neto - Na verdade esta nomeação estabelece o reconhecimento para nossa equipe ou então para mim, por ser o CEO, mas é de fato um reconhecimento para a nossa equipe - sobre o que a gente tem feito em termos de formação de estratégia, mas principalmente para entrega de resultados nas várias dimensões.  Então, eu o atribuo à minha equipe. Digo para o pessoal aqui, que quem tem uma boa equipe tem resultados. Nós temos a melhor equipe da indústria. O pessoal trabalha firme e eu vou lá pegar a taça.

Celulose Online: Você então acredita na máxima de que um bom trabalho em equipe é a dica para se atingir o sucesso empresarial?

Antonio Maciel Neto - Uma indústria como a Suzano tem cerca de 4 mil pessoas trabalhando diretamente e cerca de 12 mil trabalhando indiretamente. Essas pessoas trabalham todos os dias com a gente. Isso aqui é um esporte coletivo, não é um esporte individual como a natação, a corrida. Nosso trabalho é basquete, vôlei, futebol. No esporte coletivo quem ganha é a equipe, ninguém faz nada sozinho.

Celulose Online: Como aconteceu a mudança da sua carreira do setor automobilístico para o de celulose e papel? Você acompanhava este setor antes de entrar para o mercado?

Antonio Maciel Neto - Para mim foi uma experiência interessante e muito gratificante. A Suzano é uma empresa brasileira de capital aberto há mais de 20 anos. É uma empresa extremamente competitiva globalmente. Quando entrei, em 2006, ela tinha 82 anos, agora estamos com 86 anos. É uma empresa diferente  -  muito forte e robusta - deste ponto de vista. E o que eu fiz? A mesma coisa que fiz quando fui para a Ford. Minha filosofia de trabalho é a seguinte: você tem que entender do jogo, para querer ganhar o jogo tem que entender as regras.

Por isso,
nos últimos quatro anos de trabalho na Suzano eu tenho estudado profundamente o setor. Hoje mesmo eu estava fazendo a revisão que faço mensalmente, de todas as operações das fábricas com o pessoal. Aí eu questiono e procuro participar do time. Na realidade, os fundamentos de todas as indústrias são os mesmos.

Celulose Online: E quais são esses fundamentos?

Antonio Maciel Neto: Os principais fundamentos de uma indústria são muito parecidos. Então o que é este fundamento? É ter uma estratégia sólida que agregue valor aos acionistas. É ter uma comunicação forte dessas ações, uma execução perfeita, buscar excelência profissional, procurar sempre inovar fazendo coisas diferentes. Estes são os conceitos gerais que existem em todas as indústrias.

Celulose Online: Você acredita que as características pessoais do "comandante" das  empresas também refletem na estratégia?

Antonio Maciel Neto – Exatamente. Eu penso nas estratégias, na execução, na necessidade de se procurar equilibrar o longo prazo com o curto prazo. Essas coisas são muito parecidas em qualquer indústria, mas é muito importante conhecer as especificidades do negócio. No meu caso vivi uma adaptação, mas apesar dos setores serem completamente diferentes, eu sou um cara de indústrias. Sempre trabalhei com indústria e acredito que a capacidade de adaptação é a minha principal característica.

Celulose Online: Qual é hoje a postura adequada de um CEO com relação à cobrança mundial sobre a sustentabilidade? Como agir?

Antonio Maciel Neto – A primeira coisa a se definir é o que é sustentabilidade? Se você perguntar para 50 CEOs de diferentes empresas: O que é sustentabilidade? Você vai ouvir pelo menos 45 respostas diferentes. Este é um tema que está muito em voga.

Celulose Online:
E o que é sustentabilidade para a Suzano Celulose e Papel?

Antonio Maciel Neto - Para nós da Suzano, a sustentabilidade refere-se à capacidade de repetir os ciclos de sucesso da empresa ao longo do tempo. Este conceito de ciclo é básico: quer dizer você tem um ciclo e em seguida tem um outro ciclo e depois o sucesso. Para a Suzano, ser sustentável é ser uma empresa que vai continuar sempre crescendo de forma sustentável, repetindo os ciclos cada vez melhores.

Nós fizemos este ciclo grande e crescemos 120% com a linha 2 de Mucuri e com a aquisição da Ripasa, que depois virou a Compacel. Com vários programas de melhoria das nossas fábricas, tivemos crescimento de 120% entre 2004 e 2009.

Agora estamos preparando o novo ciclo para crescer 150% até 2015, com as fabricas de Maranhão e Piauí e optamos pelo uso de energia renovável.

Celulose Online – Como pensam em alcançar estes resultados?

Antonio Maciel Neto: Para você conseguir isso, você precisa de três coisas:

- Resultados econômicos financeiros - sem resultados econômicos você não consegue investir

- Respeitar o meio ambiente: esta é uma questão de extrema importância

- Ter bom relacionamento com as comunidades em que atuamos

Antigamente se você tivesse só o investimento - o dinheiro, você poderia crescer. Hoje se você não respeitar o meio ambiente, a legislação vai te impedir ou os clientes não vão querer comprar de você. E é exatamente a mesma coisa com as comunidades. Se você não tiver uma integração com as comunidades onde atua, isso pode impedir o seu crescimento.

Celulose Online: Na sua opinião, o Brasil está preparado para a crescente demanda de mão de obra deste setor?

Antonio Maciel Neto: Para o Brasil continuar crescendo tem a questão da infra-estrutura, quer dizer: se não tivermos ferrovias, portos e aeroportos não vamos para lugar nenhum. Já estamos com problemas nas ruas por conta do trânsito, não tem metrô,  etc. E um outro problema limitador é a formação de pessoal. Hoje, o último número que eu vi é que estão abertas diversas vagas para engenheiros.  O Brasil forma 32 mil engenheiros por ano, enquanto a China forma 400 mil, mas este é um problema bom para ser resolvido: investir em educação para valer!

NOTÍCIAS DA QUALIDADE



QUALIDADE BRASIL – DILMA    
Segundo a BQ – Revista Banas Qualidade, no inicio de dezembro 2010,  o presidente do Movimento Brasil Competitivo – MB, empresário Jorge Gerdau, fundador do Grupo Gerdau, aceitou o convite da presidente Dilma para assumir o Núcleo de Gestão que desenvolverá medidas com foco na melhoria da qualidade, competitividade e  tecnologia no país. Acredita-se que o citado Núcleo seja estruturado agora em 2011 e já comece a operar (Coluna Pelo Mundo da Qualidade – BQ 224).

sábado, 5 de fevereiro de 2011

VISÃO E RUMO ESTRATÉGICO

De nada adianta investir milhões em treinamentos, seminários, viagens se as pessoas não conhecem os objetivos e metas da organização. Como dizia (de novo) o grande filósofo grego, Sêneca: "Só há vento favorável para quem sabe aonde quer ir".

TÚNEL DO TEMPO - MACIEL E JURAN

Na foto o nosso grande amigo e parceiro Antonio Maciel Neto, na época era presidente do sindicato dos engenheiros do RJ, e junto com ele um dos maiores gurus da administração em todo o mundo, simplesmente JOSEPH M. JURAN. Local: Seminário QUALITY MANAGEMENT by Juran & Frank Gryna - São Paulo. Bons tempos.

METACOMPETÊNCIA

Esta posto o PULO DO GATO. Não há milagres na gestão, tudo depende de como estamos pensando, agindo e obtendo os resultados. Não deve ficar por conta do acaso, é preciso deixar uma marca de quem faz mais do que se espera - os resultados são consequência. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

GOVERNO E RESULTADOS

O grande desafio dos atuais eleitos nos estados e também devemos incluir nossa presidente (a), Dilma, será a revisão do sistema de governo baseada no conceito da produtividade. É isso mesmo, o serviço público pode ser produtivo e gerar bons resultados, diferentemente da questão do lucro nas empresas privadas. O produto final tem nomes diferentes mas o processo é praticamento o mesmo. A figura acima, é típica, vale para o público e para o privado, ou seja, é uma visão do processo onde temos as entradas, agregação de valor e geração de um produto ou serviço ao cliente.
Neste sistema a produtividade é calculada por uma fórmula simples, ou seja, P = Produção de valor ao cliente (aumento da função útil) dividido pelos custos necessários para a obtenção deste valor. Simples, porém desafiante. Por quê o desafio? Em primeiro lugar o estado de uma forma geral não se preocupa com o cidadão na condição de cliente, ele na maioria das vezes é visto apenas como "eleitor", e isto cria deformidades na gestão do processo. Em segundo lugar, as tarefas de redução dos gastos (custos, perdas, desperdícios e etc) é vista como ação antipática para os governantes. Enfim, racionalização é uma palavra não muito bem vista neste universo gerencial. 
Os investimentos que dona Dilma disse não ter disponibilidade de dinheiro em 2011 estão alocados na figura no destaque intitulado ÁREA DO CAPITAL. Tudo bem, como dizia o velho Kaoru Ishikawa, o pai do TQC (Total Quality Control), se você não tem como aplicar o Kayrio (investimentos para melhoria de patamares de resultados), então invista no Kaizen (melhoria contínua) que vai depender apenas da inteligência e competência dos funcionários devidamente preparados para tal ação, é a ÁREA DO CONHECIMENTO na figura acima.
O governo pode fazer o Kaizen? A resposta é sim, desde que invista fortemente nos seus recursos humanos (profundamente despreparados e esquecidos) e em particular nos gerentes (2o. escalão) e demais cargos de chefias no federal e no âmbito estadual. 
Segundo especialistas, o Kaizen no governo pode chegar até 30% ou 40% de redução de custos e desperdícios visíveis (sem falar dos invisíveis, que já é um outro assunto). 
A receita é simples mas a AÇÃO GERENCIAL requer lideres de fato, e não apenas de manchetes de jornais. Mãos à obra.


SOBRE O KAIZEN E O KAIRYO 
Kaizen: O Modelo de Melhoria Japonês

Kaizen é o termo japonês cujo significado literal é melhoria. O conceito implica um esforço contínuo (daí melhoria contínua), envolvendo todas as funções de todos os níveis da organização.
O termo Kaizen é tão comum no Japão que é aplicado a todos os aspectos da vida. Fala-se em Kaizen em termos de meio ambiente, sistema educacional, sistema rodoviário, relações externas etc. No trabalho, é muito comum que todos os colaboradores de uma organização se perguntem como o procedimento, máquina, pacote, produto etc. podem ser melhorados.
O Kaizen é aplicado em processos (tanto de produção quanto processos de negócio) e em produtos ou serviços.

No Ocidente, a abordagem padrão tem sido melhorias em função de etapas, normalmente obtidas através de nova tecnologia (kairyo). O investimento necessário para desenvolver e aplicar esta tecnologia é justificado através de cálculos de retorno do investimento. Esta abordagem de melhoria também é atraente, já que produz resultados imediatos. No entanto, há um problema com esta abordagem isolada. O novo padrão atingido como resultado da inovação diminuirá com o passar do tempo se as atividades de manutenção forem limitadas, e a qualidade e produtividade serão prejudicadas. Para recuperar esta vantagem, a organização tem que recorrer a outros investimentos; o benefício total da inovação só é gozado por um período de tempo curto e apenas a um custo considerável. Fonte: Antomar Marins e Silva, autor do livro Gestão Estratégica de Negócios.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO - SUCESSO

"Se você desenvolve os hábitos do sucesso,
você fará do sucesso um hábito."

(Michael E. Angier)
Colaboração de Gege Souza (Guarapari ES)

FOCO EM RESULTADOS EM DOIS PONTOS

Temos feito várias considerações sobre o desempenho das empresas e também do serviço público de forma geral em termos de resultados finais. Dois pontos são fundamentais e interessantes: CONTROLE e ATENDIMENTO AO CLIENTE. A maioria dos micro, pequenos e médios empreendimentos tem no Controle uma das suas maiores deficiências e esta situação afeta diretamente no sistema gerencial da organização, ou seja, sem controle dos itens fundamentas (Indicadores - ver também o Balanced Scorecard - BSC), não há efetivo gerenciamento: QUEM NÃO CONTROLA NÃO GERENCIA. Pergunta-se aos novos governantes que estão assumidos os seus respectivos governos estaduais: O que eles sabem em termos de indicadores estatísticos das variáveis principais de desempenho na Saúde, Segurança, Educação, Emprego e Renda, Mobilidade Urbana, etc? Qual é o desempenho histórico deste conjunto de indicadores ao longo dos ultimos 5 ou 10 anos? Que metas e desafios reais podem ser traçadas e delegados aos secretários e demais cargos de lideranças na organização do governo?

Estas mesmas perguntas podem ser feitas a qualquer tipo de empresa privada, pois o método é universal, o que mudam são os meios e produtos finais. 
Outro item fundamental é o Atendimento ao Cliente. Estamos vivendo um período de péssimo atendimento ao cliente tanto no serviço público como também na iniciativa privada. No serviço público existe uma gravidade (alta) no que diz respeito aos serviços essenciais à população, ou seja, os atendimentos feitos na Saúde, o registro de um B.O. numa delegacia, o atendimento na Educação com suas enormes filas, por exemplo, mostra um setor completamente despreparado no exercício do atendimento. A situação é grave e os resultados são mostrados na imprensa todos os dias, e os governantes só se mobilizam após se ter "o leite derramado". 
No caso da iniciativa privada o problema aparece de outra forma, porém não muito diferente do setor público, mas vejam: consultas médicas com longo atraso (via caríssimos planos de saúde), falta de caixas nos supermercados, atendimentos grosseiros pelos atendentes comerciais, os ríspidos caixas de bancos (já tem gente adorando as máquinas bancárias), serviços insistentes de telemarketing... a lista é longa. Você deve estar aí lembrando o quanto foi mal atendido nesta semana não é mesmo? 
O que falta? Em ambos os casos, Controle e Atendimento ao Cliente, nota-se uma falta enorme de um remédio preventivo chamado: Educação e Treinamento. Tanto no serviço público como também nas empresas citadas, o índice de treinamento por pessoa, por ano, é uma lástima e poderíamos dizer que é algo muito perto de zero. Este é um problema real e reflete diretamente no desempenho da organização e na nossa condição de cliente mal atendido e insatisfeito e tudo isto vai refletir diretamente no resultado final de cada uma das organizações, tanto pública como privada. 
Aos empresários fica a pressão da lucratividade para que ele tome suas providências e aos governantes a pressão fica na avaliação do governo pelo eleitor (cliente) como item importante na busca do voto. 
Será que eles vão entender o recado? Terão tempo para isto? Estarão realmente preocupados com tais resultados? Vamos aguardar.