REFLEXÃO: O Som do Silêncio (The Sound of Silence) – Paul Simon
Música cantada no 11 de setembro 2011 no marco
Zero, em New York
Olá
escuridão, minha velha amiga
Eu vim
para conversar contigo novamente
Por causa
de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou
suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão
que foi plantada em meu cérebro
Ainda
permanece
Entre o
som do silêncio
Em sonhos
agitados eu caminho só
Em ruas
estreitas de paralelepípedos
Sob a
auréola de uma lamparina de rua
Virei meu
colarinho para proteger do frio e umidade
Quando
meus olhos foram apunhalados pelo lampejo de uma luz de néon
Que
rachou a noite
E tocou o
som do silêncio
E na luz
nua eu vi
Dez mil
pessoas talvez mais
Pessoas
conversando sem falar
Pessoas
ouvindo sem escutar
Pessoas
escrevendo canções que vozes jamais compartilharam
Ninguém
ousou
Perturbar
o som do silêncio
"Tolos,"
eu disse, "vocês não sabem"
O
silêncio como um câncer que cresce
Ouçam
minhas palavras que eu posso lhes ensinar
Tomem
meus braços que eu posso lhes estender"
Mas
minhas palavras
Como
silenciosas gotas de chuva caíram
E ecoaram
no poço do silêncio
E as
pessoas curvaram-se e rezaram
Ao Deus
de néon que elas criaram
E um
sinal faiscou o seu aviso
Nas
palavras que estavam se formando
E o sinal
disse, "As palavras dos profetas estão escritas nas paredes do metrô
E
corredores de habitações"
E
sussurraram no som do silêncio
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