domingo, 30 de janeiro de 2011
LIDERANÇA – artigo da HSM
Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias, precisamos mudar a forma de pensar a liderança. As competências aplicáveis nos últimos 50 anos não são mais tão úteis na nova sociedade do serviço, do cliente, do relacionamento móvel e do mundo volátil em que vivemos.
Parecem desmoronar as verdades sobre a motivação, a lealdade, o comprometimento e – a liderança! A escassez de líderes competentes é um fato.
No campo político, a grande maioria dos países ressente-se da falta de estatura e competência de seus líderes. No mundo empresarial as empresas não conseguem formar líderes em quantidade e qualidade suficientes para se expandirem, nem para se posicionarem junto a seus clientes, fornecedores, parceiros.
Nas famílias agrava-se a distância entre pais e filhos. As comunidades ressentem-se de lideranças mais eficazes.
O que fazer? Uma saída é tentar aprender com a prática daqueles a quem chamo de "líderes cinco-estrelas". Ao longo de minha carreira tenho tido a oportunidade de conviver com vários deles.
São líderes – homens e mulheres, alguns bastante jovens – diferenciados, notáveis, mesmo aqueles que são anônimos por não ocuparem cargos nem posição social de destaque. Mas exercem a liderança de forma competente. Temos o que aprender com eles. Quais são seus segredos?
Oferecem causas, em vez de apenas empregos, tarefas ou metas
Criam um ambiente de motivação profunda ao deixar claro o significado que transcende a tarefa, o trabalho, o job description das pessoas que o cercam. Vão muito além de metas e objetivos a serem cumpridos.
Indicam o "porto de chegada" e as escalas intermediárias na " viagem" da sua equipe, família, grupo comunitário. E deixam claro que o importante não é inventar o futuro, em vez de perder tempo tentando adivinhá-lo.
Contribuem para ajudar as pessoas que os cercam a entenderem melhor os momentos que atravessam. Estimulam os outros no sentimento de que fazem parte de algo nobre, que extrapola a simples troca do trabalho por remuneração. E a superarem situações indesejadas ou inesperadas.
Formam outros líderes, em vez de apenas seguidores
O líder diferenciado não é mais aquele que tem atrás de si um grupo de pessoas que seguem fielmente o rumo traçado e são recompensadas pela sua lealdade. Essa é uma visão elitista da liderança que precisa ser desmistificada.
Os líderes competentes são aqueles que têm em torno de si pessoas capazes de exercer a liderança quando necessário. Criam mecanismos, atitudes e posturas que estimulam o desenvolvimento do líder que existe dentro de cada um.
Formam, assim, outros líderes. E fazem isso porque já perceberam que as empresas, hoje, necessitam de uma quantidade muito maior de líderes.
Lideram 360 graus, em vez de 90 graus
O líder diferenciado atua onde faz diferença. Não influencia somente quem está do lado "de dentro" numa família, empresa, escola, hospital. Exerce a liderança também "fora", para cima e para os lados.
Na empresa, sabe que precisa exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuida de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços. Precisa, às vezes, intervir em operações de seus fornecedores para que esses garantam a qualidade e o custo requeridos para aumentar a competitividade de seu negócio.
Precisa influenciar as associações no setor em que atua. Algumas vezes tem que articular com líderes comunitários para que a empresa exerça uma eficaz cidadania corporativa. O líder 360 graus consegue liderar também para "cima".
Numa empresa, significa influenciar seu chefe, os diretores, o presidente, os acionistas – enfim, todos aqueles que, na escala de poder, ocupam posição hierárquica superior. Isso requer coragem, ousadia, iniciativa, criatividade.
Surpreendem pelos resultados, em vez de fazer apenas o combinado
O líder do futuro não será aquele que chega aonde anunciou que chegaria. Não bastará cumprir metas. Será aquele que fará mais do que o combinado, surpreenderá pelos resultados que conseguir transformar em realidade.
Consegue obter resultados incomuns de pessoas comuns. Surpreende, superando sempre o esperado. Em vez de dar ordens e cobrar rendimento, incentiva cada um a fazer o seu melhor. E dá o melhor de si.
Não espera acontecer. Cria as oportunidades. Estimula o senso de urgência e não deixa as coisas para amanhã. Incentiva parcerias, apóia iniciativas. Prioriza o que a equipe precisa, não apenas o que desejam seus integrantes.
Consegue o grau de compromisso e disciplina necessário para realizar sonhos definidos em conjunto, não apenas satisfações imediatistas. Celebra os sucessos e as pequenas vitórias. Distribui parte dos resultados gerados, em retribuição à comunidade.
Inspiram pelos valores, em vez de apenas pelo carisma
Inspirar pelos valores é a tarefa mais importante desses líderes. É a "cola" que une as outras forças do líder, a que dá sentido a tudo. O líder diferenciado compreende que o critério do sucesso não é apenas o resultado, mas também a forma como o resultado é obtido. Constrói um código de conduta com os integrantes dos grupos dos quais faz parte, em torno de valores que são explicitados, disseminados e praticados.
Constrói uma cultura aceita e compromissada
O líder cinco-estrelas cria um clima de ética, integridade, confiança, respeito pelo outro, transparência, aprendizado contínuo, inovação, proatividade, paixão, humildade, inteligência emocional.
Cultiva a capacidade de servir clientes, fornecedores, comunidades, parceiros. Encara o empreendedorismo como um estado de espírito, não como sinônimo de pessoa jurídica. Esse líder educa pelo exemplo. Fala aos olhos, não apenas aos ouvidos.
Se esses "segredos" não passarem por suficientes, resta adicionar duas outras atitudes que distinguem ainda mais esses "líderes cinco-estrelas".
A primeira delas é que esses líderes aprenderam a ser líderes 24 horas por dia, ou seja, em todas as dimensões da vida. Exercem a liderança de forma coerente no escritório, em casa, na escola, na comunidade. Entendem que a liderança não ocorre apenas quando estamos no trabalho. Por que salientar essa atitude?
Porque, infelizmente, a maioria exerce o papel de líder apenas quando está no seu ambiente formal e se comporta de modo completamente diferente – às vezes até antagônico – em outras circunstancias da vida. São "líderes meia-boca" que defendem certos valores quando estão com o crachá das suas organizações, mas que têm outras atitudes quando estão em casa ou em diversas situações do cotidiano.
A segunda atitude é que esses líderes, antes de pretender liderar os outros, aprenderam a liderar a si mesmos. Essa é uma das competências mais fundamentais dos chamados líderes cinco-estrelas. Sabem que, ao liderar, desafiam as pessoas a mudarem seus hábitos cotidianos, posturas, atitudes, comportamentos, modos de pensar – enfim, a modificar a forma de encarar suas vidas.
Esses líderes verdadeiros entendem que a mudança começa dentro de cada um de nós. Mas esses sabem que o líder, quando deseja mudar algo, deve começar a mudança em si. Sabem que liderança não é uma questão técnica, mas de atitudes e posturas. Atitudes perante outros, mas também perante a si mesmo.
Isso implica em liderar suas emoções, seus ímpetos, suas deficiências e saber suplementá-las com pessoas de sua equipe ou com parceiros na sua vida pessoal. Isso exige elevada dose de autoconhecimento.
E você, leitor? Quais desses pontos você já pratica e não constituem segredos para você? Quais os que você precisa praticar mais para ser também chamado um "líder cinco-estrelas"?
Temos de evitar atuar no novo jogo da liderança usando aquela velha forma de pensar que nos conduz sempre aos mesmos lugares. Temos de mudar o padrão da liderança se de fato desejamos criar famílias bem mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias.
César Souza (Presidente da Empreenda, empresa de consultoria em estratégia, marketing e recursos humanos, além de autor e palestrante. Texto baseado no seu novo livro Cartas a um Jovem Líder. Para saber mais, visitewww.cartasaumjovemlider.com.br )
HSM Online
27/01/2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
GESTÃO DO TEMPO
TEMPO É DINHEIRO???
Regras práticas para a gestão do recurso mais precioso (e não renvável) da sua vida profissional e pessoal.
fonte: Ernesto Artur Berg
Vamos lá:
1. Estabeleça os objetivos com clareza.Tenha estabelecido bem claro para você o que pretende atingir de mais importante em dois ou três meses ou nas próximas semanas. Anote essas metas com destaque numa folha de papel e deixe-as sempre bem à vista. Isso fará com que não esqueça de suas metas. Lembre-se: barco sem rumo não chega a porto algum.
2. Faça uma lista diária e priorize as atividades. Relacione diariamente, numa folha de papel ou em sua agenda (pode ser notebook, também), todas as atividades a serem cumpridas nesse dia e estabeleça prioridades começando sempre pelas mais importantes.
3. Delegue.Passe a bola aos seus subordinados, começando pelas rotinas e procedimentos operacionais.Depois, se puder, delegue também atividades e trabalhos de maior responsabilidade, desde que a pessoa esteja apta para assumir a tarefa.
4. Saiba tomar decisões.Não existe carteirinha de chefe que o salve de tomar, algumas vezes, decisões erradas. Uma decisão errada é, quase sempre, melhor do que não tomar nenhuma decisão. Mas abusar do erro é pior do que não tomar nenhuma decisão.
5. Saiba dizer NÃO.Não recusar nenhum serviço, por menos volumoso que seja, quando você já está atolado de trabalho até a ponta do nariz, não lhe trará nenhum reconhecimento de outros. Trabalhar muito é uma coisa,mas ser soterrado pelo trabalho é outra bem diferente.
6. Seja breve ao telefone.Ligações telefônicas constantes atrapalham e atrasam o trabalho. Depois das rápidas gentilezas iniciais vá direto ao assunto, seja breve e objetivo, sem entretanto perder a simpatia. Concluído o diálogo, agradeça e encerre o contato.
7. Faça reuniões produtivas.Nada mais fácil do que dinamitar uma reunião. É só introduzir assuntos não agendados, discutir o sexo dos anjos, abordar assuntos irrelevantes e deixar que dois ou três galos de briga monopolizem a reunião e fiquem discutindo entre si. Reuniões eficazes exigem um coordenador (para disciplinar a discussão e também marcar o tempo), assuntos previamente agendados do conhecimento de todos, participação e envolvimento dos participantes e, ao final,cópia para todos das decisões tomadas na reunião, com os compromissos assumidos por cada um (quem são os responsáveis pelas tarefas ou projetos) e as datas de realização.Entre no site www.quebrandobarreiras.com.br e faça o download gratuito do livro "Como Se Tornar Um Líder", de Cristian H. Godfroy. Você encontrará ali um teste de liderança e muitas "dicas" sobre o assunto.
8. Evite o perfeccionismo."O perfeito é inimigo do ótimo", diz o ditado. A perfeição é desejável, mas raramente necessaria. Isso parece estar acima do nível de compreensão do perfeccionista, o qual acha que tudo – de um simples bocejo à mais avançada astronave – deve ser impecável. Cuidado!
9. Saiba como usar sua energia trabalhando a seu favor. Todos temos um "relógio biológico" que regula nosso fluxo de energia no decorrer das 24 horas do dia. Pesquisas científicas comprovaram que nossa capacidade de raciocínio, criatividade e tônus muscular atingem seu auge entre oito e onze horas da manhã. Esse ritmo diminui quase pela metade no período da tarde e à noite não chega a 20%. Nada melhor então do que remar a favor da maré. Pela manhã, sempre que possível, execute atividades nobres, que exijam clareza de raciocínio, dedique-se a um projeto importante, faça reuniões produtivas (e rápidas), estabeleça contatos essenciais etc.À tarde, de preferência, dedique-se mais a rotinas e trabalhos corriqueiros.
10. Organize-se. Os sintomas da desorganização são: deixar tarefas inacabadas, fazer várias coisas ao mesmo tempo, incapacidade de concentração, adiamentos constantes, não programar suas atividades.
11.Saiba o que fazer com os papéis (vale também para e-mails).Se você coleciona papéis em cima da mesa ou entope as gavetas com eles e sente-se incomodado com isso, tome providencias imediatas para não morrer sufocado pela desorganização.
12. Pratique a relação 80/20. Essa relação vale também para a administração: 80% que de importante você produz num dia vem de 20% de suas atividades; enquanto que 20% da produção de um dia vem de 80% de outros trabalhos. Descubra quais os 20% do seu trabalho diário (isto é, o que é realmente essencial em seu trabalho) que lhe dão 80% de produtividade.
Enfim, gerenciar o tempo é também gerenciar a sua vida, ou seja, quanto mais tempo você perde com as inutilidades e a incompetência, mais vida você estará perdendo. Aproveite a sua vida.
AUTORIDADE
REFLEXÕES SOBRE A AUTORIDADE
A autoridade que não é equilibrada é tirania |
Autoridade: sem ela o homem não pode existir e, no entanto, ela traz consigo tanto o erro como a verdade Quem discute alegando autoridade não usa a inteligência, mas a memória Reconhecer autoridade sobre si é um sinal de superior humanidade Aquele que se arroga autoridade será odiado O homem que não sabe controlar-se a si mesmo torna-se absurdo quando quer controlar os outros A autoridade é necessária para tutelar a liberdade de cada um contra a invasão de todos, e a liberdade de todos contra os atentados de cada um Não basta que as coisas que se dizem sejam grandes, se quem as diz não é grande. Por isso os ditos que alegamos se chamam autoridade, por que o autor é o que lhe dá o crédito e lhe concilia o respeito Saber mandar sempre foi um dos mais soberanos dons da espécie mortal Não manda bem quem tem a ânsia de mandar
REDUÇÃO DA MORTALIDADE EMPRESARIAL
No Brasil e no mundo, as estatísticas revelam que a taxa de mortalidade de empresas que passam pelo processo de incubação é reduzida de 70% para 20%, detectado entre empresas nascidas fora do ambiente de incubadoras. O processo de incubação, um dos mais eficazes mecanismos de formação de empresas sólidas, ganha força por meio de programas de apoio e estímulo, como o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e aos Parques Tecnológicos - PNI, instituído pela Portaria MCT nº 139, de 10 de março de 2009. Mais detalhes no site da ABNT.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
ESTRUTURA BÁSICA DO TQC
CWQC - A QUALIDADE TOTAL POR TODA A EMPRESA
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
NOVOS PROJETOS EM 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O DESAFIO DA QUALIDADE
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
TERRA HABITÁVEL
MAQUIAGEM AMBIENTAL
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
GESTÃO COMPETENTE NO SERVIÇO PÚBLICO
Administração moderna focada em Resultados
A implantação de um programa de modernização e qualificação, busca a eficiência, eficácia e efetividade administrativas no Setor Público
Em Setembro/2003 o então prefeito de Cascavel (PR), Edgar Bueno do PDT, escreveu o presente artigo no qual mostrava a importância da gestão moderna no setor público. Quase 10 anos depois as prefeituras e todo o setor público brasileiro ainda clamam por uma gestão competente e focada em resultados para a sociedade.
Vamos ao artigo:
Em uma conjuntura econômica onde recursos financeiros destinados à área pública, são cada vez mais escassos e a cobrança da sociedade organizada por prestação de serviços de qualidade cada vez maior, aumenta a necessidade da modernização da máquina administrativa, visando a recuperação financeira a fim de proporcionar o melhor Retorno Sobre o Investimento (ROI), possível.
O advento da Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe à tona a fragilidade institucional, financeira e tecnológica do poder público, exigindo, com isso, tomadas de decisões inadiáveis com relação à modernização das instituições públicas.
Nas três esferas de governo surgem linhas de financiamentos, através de programas de modernização (PMAT, PNAFM, PNAFE), voltados à melhoria da arrecadação e à eficiência e transparência dos recursos. Portanto, o foco único e exclusivamente no aumento de arrecadação, tem deixado à mercê de uma contínua fragilidade os demais aspectos das organizações públicas.
A explosão do uso da internet trouxe uma infindável gama de produtos e tecnologias.
Esse novo cenário tem levado as prefeituras a investirem muito mais em tecnologia, mesmo depois de aderirem a tais Programas de Modernização, concluindo que a compra de sistemas e de equipamentos resolverá o grande problema financeiro. Porém poucos tem sido os casos de sucesso onde a informatização, de forma isolada, realmente foi sucedida por redução dos custos operacionais ou por ganho significativo na qualidade dos serviços prestados.
Creio que o principal responsável pela má relação investimentos realizados x resultados obtidos na área pública, está no desconhecimento das técnicas e ferramentas modernas de gestão e colaboração disponíveis e no pouco investimento em capacitação do pessoal técnico.
(lembrete importante: enquanto empresas de alto nível de competência e competitividade, investem acima de 120 horas de treinamento por pessoa por ano, as prefeituras e o próprio estado não conseguem superar marcas mínimas de 5 a 10 horas de capacitação por funcionário, por ano).
Não se deve pensar somente em arrecadação, tributos, finanças, etc. Hoje se torna necessário que a administração pública comece a dar a devida importância à GESTÃO.
A análise da gestão é muito mais profunda e importante do que se fazer apenas uma análise econômica-financeira de qualquer organização pública. Esta análise permite ao Gestor, tomar conhecimento de real situação de sua estrutura, bem como a análise das pessoas e da tecnologia disponível, podendo tomar as decisões mais corretas de forma mais racional. (neste caso o nosso comentário nos remete a um efetivo programa de capacitação focado na Qualidade Total no Serviço Público com base assentada em um Planejamento Estratégico participativo e integrado aos objetivos da sociedade).
Um projeto de modernização deve ter foco nas pessoas e na forma como elas trabalham. A reeducação e capacitação de pessoal devem estar voltados à melhoria da eficiência nos procedimentos operacionais. Somente então deve-se discutir tecnologias a serem empregadas.
Pensando dessa forma a Prefeitura de Cascavel contratou o Programa de Modernização, Gestão e Qualificação dos Serviços Públicos. Este programa é constituído de três componentes: Diagnóstico Institucional e Tecnológico, Plano de Ação Tecnológico e Institucional e Plano de Investimentos, Cronograma e Projeto. (Trabalho similar foi desenvolvido pelo CEBICT na Prefeitura Municipal de Vitória – Gestão Paulo Hartung – e também no Tribunal de Contas do ES – Gestão Mariazinha Veloso Lucas)
A Prefeitura Municipal de Cascavel estabeleceu, através da implantação deste programa, a implementação de processos de gestão eficientes, para obter resultados significativos na redução dos custos operacionais, no incremento das receitas, na capacitação do pessoal e na qualidade dos serviços prestados.
Através deste programa a prefeitura tomou conhecimento de diversas deficiências em sua gestão operacional, e de propostas concretas para corrigir e qualificar a administração municipal.
Este programa ajudou a prefeitura no processo de aprovação do PMAT, perante o BNDES e permite uma visibilidade das necessidades de investimentos em capacitação de pessoal, tecnologia da informação, gestão financeira e orçamentária, e modernização administrativa do município para os próximos 5 anos.
É vislumbrando este horizonte, que a Prefeitura Municipal de Cascavel, busca a eficiência, eficácia e efetividade de sua administração.
Nestes últimos anos a necessidade de uma gestão competente e focada na sociedade (cliente) foi aumentando e tornou-se cada vez mais necessária e urgente. Imagine o efeito para toda a economia brasileira, se as mais de 5.000 prefeituras do país, por exemplo, estivessem investindo na qualidade e produtividade dos serviços públicos? Imagine se os gestores, picados pela "mosca da eficácia", investissem na Certificação ISO 9001 em seus processos mais prioritários? Exemplos como este da Prefeitura de Cascavel e de Vitória ES, são muito poucos e em alguns casos até se perdem na linha sucessória dos seus respectivos comandos quando um novo prefeito assume e resolve voltar a estaca zero na gestão, lamentavelmente.
Urge que se faça um movimento nacional com apoio da sociedade e de todos os bons e honestos políticos para uma revolução na gestão pública. Sem isto, estaremos caminhando para a completa pobreza de espírito e para a falência definitiva deste importante setor da vida brasileira.
Comentários: Getulio A. Ferreira
GESTÃO DE VENDAS
Os Seis Erros Universais
dos Vendedores
- Ter vergonha de ser vendedor;
- Não vender diretamente para os tomadores de decisão;
- Tentar achar desculpas para o insucesso;
- Dar-se por vencido muito facilmente;
- Não ter informações suficientes;
- Não colocar-se no lugar do comprador.
Heinz Goldmann
EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E PRODUTIVIDADE POLÍTICA
Partido Bem Eficiente - Reforma Política
Neste artigo Kanitz republica uma idéia sua antiga e muito interessante sobre a questão da competência e gestão no processo político. Vale a pena ler, refletir e participar desta idéia simples e muito prática. Getulio
Stephen Kanitz - http://blog.kanitz.com.br
Todo dia alguém reclama da qualidade dos nossos políticos e da incompetência dos nossos governantes.
Infelizmente, cada povo tem o governo que merece.
Afinal, não incentivamos os jovens a serem políticos, não ajudamos os mais competentes a se eleger, nem sequer sabemos onde fica a sede do partido político em que votamos, não identificamos quem poderia ser um bom político no futuro.
Pergunte a 100 universitários que profissão escolheram e a maioria responderá administração, medicina, engenharia ou advocacia.
Poucos dirão que pretendem seguir a carreira política.
Tanto é que a nota de corte do vestibular de Sociologia e Política é uma das mais baixas de todas as profissões. Na USP, por exemplo, é 76 contra 117 de medicina.
Nenhum país consegue tornar-se uma nação séria e respeitada se a carreira de político não consegue atrair seus melhores cidadãos de uma sociedade.
Desde Platão já havia essa constatação.
Durante o regime militar, a carreira de político, de fato, deixou de ser interessante, atraindo poucos jovens, e por isso tivemos pouca renovação.
Deplorar constantemente a qualidade de nossa classe política, sem fazer absolutamente nada para mudar esta situação, é uma atitude cínica e complacente de quem critica.
Temos de fazer algo.
Uma das primeiras lições de Administração, é que a qualidade do produto depende dos seus insumos. Se os próprios candidatos são de baixa qualidade, os eleitos também o serão. É tão óbvia esta constatação, mas somente um Partido como o Bem Eficiente é composto por administradores, engenheiros, contadores que entendem o mínimo de eficiência.
Se você está cansado em não ter em quem votar, ajude a criar o Partido Bem Eficiente, apoiando nossas idéias simplesmente nos seguindo @PBE_2014.
Existem excelentes políticos no Congresso, sem a menor dúvida, mas precisamos aumentar seu número.
Como atrair nossos jovens, que atualmente preferem ser médicos e engenheiros, para que se tornem políticos competentes?
Há trinta anos, a sociedade americana, criou um programa chamado Pagers, que iremos adaptar para realidade Brasileira, chamando o programa de Estagiários no Congresso. Pager era um menino de recados, que levava bilhetes de lá para cá, neste caso entre Senadores e Congressistas americanos em plenário. Ser escolhido Pager era o máximo, uma honra e uma curtição. Os detalhes devem ter mudado, mas do que me lembro na época, cinquenta jovens do primeiro colegial, escolhidos pelos colegas entre os representantes de classe ou do grêmio, e com as melhores notas acadêmicas das escolas de cada Estado americano, eram designados Pager por três semanas, e lá iam todos para a capital da república. Nessas três semanas, entravam em contato com os congressistas e líderes da política americana. Participavam, de certa forma, dos bastidores do poder, ouviam as discussões e as fofocas de plenário e voltavam à terra natal para serem substituídos por outros cinquenta estudantes. No final do ano, uns 500 já tinham passado pela experiência. Muitos percebiam que havia algo muito bem mais nobre na vida do que ser médico ou engenheiro. Em vez de se tornarem grandes administradores, ou financistas, alguns desses melhores e brilhantes alunos optaram pela carreira de políticos e escolheram a faculdade apropriada.
No ano passado, ao visitar o Congresso Americano, indaguei qual havia sido o efeito concreto daquele programa. Descobri que 10% dos congressistas americanos atuais e seus auxiliares diretos, eram ex-pagers. Portanto, alguns dos melhores alunos de cada Estado americano estavam lá, e haviam sido influenciados por aquela singular experiência como pager a mudar de carreira. Um projeto desses custaria menos de 10.000 reais por mês em alojamento e alimentação, e outro tanto de passagem de avião. Alguma organização civil há muito tempo deveria ter patrocinado pois, economizaria para a nação bilhões em impostos a longo prazo. Um programa brasileiro precisaria de algumas adaptações ou pode muito bem ser diferente. Poderíamos enviar o melhor aluno da escola, com aquele que mostrasse dom político, 2 por escola. Assim, ambos aprenderiam um pouco do outro - o estudioso a ser mais político, e o político a ser mais estudioso. Os melhores alunos de cada Estado iriam ser Estagiários de Senadores. Os melhores alunos de cada Cidade seriam estagiários de Deputados Estaduais. Seriam entrevistados pela imprensa, abririam seus blogs, mostrariam as suas idéias para os velhos políticos, seriam heróis nas suas cidades natais e futuros vereadores. Seriam os mais inteligentes e não os mais espertos.
Dezenas de outras idéias obviamente terão de ser desenvolvidas e implantadas para ajudar a melhorar o atual quadro político.
Publicado na Revista Veja edição 1656, ano 33, nº 27 de 5 de julho de 2000,
Sem nenhuma reação do resto da imprensa brasileira, o assunto por isto morreu.
Michel Temer foi o único que nos procurou na época, mas não conseguimos apoio de nenhuma entidade filantrópica, ou associação patronal. A impressão que temos é que muitos querem o Congresso exatamente como está.
Se você apoia iniciativas como esta, acompanhe-nos no @PBE_2014, no Twitter