OS 25 LIVROS DE GESTÃO DE NEGÓCIOS
MAIS INFLUENTES – Revista Time
fonte: WWW.sobreadministração.com
Recentemente,
a renomada revista Time
divulgou
um ranking com os 25
livros de gestão de negócios mais influentes. A revista afirma
que a maioria dos livros lançados sobre management são facilmente esquecidos
pelos gestores que os lêem, pois seu conteúdo não é marcante e muito menos
inovador. Por isso, resolveram criar este ranking com os 25 livros que mudaram
a forma como pensamos a gestão. Versão resumida (veja a versão completa no site
Sobre Administração.
1
– The Age of Unreason (1989), de Charles Handy (A Era da Irracionalidade)
Este
livro teve poderosa influência no que, depois viria a ser chamado, de pensar os
negócios “fora da caixa” (fora dos padrões). Handy, então professor visitante
na Escola de Negócios de Londres, descreveu as dramáticas mudanças sociais que
ocorriam no cotidiano e no ambiente de trabalho.
2
– Built to Last: Successful Habits of Visionary Companies (1994), de Jim
Collins and Jerry Porras (Feitas
para durar – Práticas bem sucedidas de empresas visionárias)
Este
livro analisa 18 companhias “visionárias”, na tentativa de desvendar como se
tornaram gigantes bem-sucedidas, como: Disney, 3M e Sony. Professor de
Administração na Faculdade de Stanford, Jerry Porras, e o autor de Good to
Great, Jim Collins, acreditavam que, ao contrário da crença popular, as
companhias que não deixam espaço para competidores, não são dirigidas por
líderes “sexy” ou com foco obsessivo. Ao contrário, o que elas tem em comum é a
forte cultura corporativa.
3
– Competing for the Future (1996), de Gary Hamel and C.K. Prahalad (Competindo pelo futuro)
Afirmando
que o livro “dá as ferramentas e os conceitos que os dotados de espírito
revolucionário precisam para desafiar os protetores do passado”, Hamel e
Prahalad argumentaram em favor de uma visão mais ampla da estratégia
administrativa – uma redefinição que até então se consolidou em uma verdade.
Eles mostraram que o planejamento estratégico deve ocorrer todo o tempo, e não
apenas durante as discretas “quebras” nos negócios de uma companhia.
4
– Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and
Competitors (1980), de Michael E. Porter (Estratégia Competitiva – Técnicas
para Análise de Indústrias e da Concorrência
Durante
três décadas, Competitive Strategy de Michael Porter, tem sido o ponto de
partida para gestores que desejam maximizar a lucratividade no competitivo
mercado de trabalho. As “cinco forças competitivas básicas” do professor da
Escola de Administração de
Harvard, as quais condensaram e simplificaram a complexidade da competição
industrial, são tão relevantes hoje quanto eram em 1980.
5
– Emotional Intelligence (1995), de Daniel Goleman (Inteligência emocional)
Que
fatores estão em jogo, pergunta o autor, “quando pessoas de alto QI ‘tropeçam’
e aqueles de QI modesto surpreendem?”. Tais qualidades, como auto-controle,
persistência e motivação, são conhecidas como inteligência emocional
(“emotional intelligence” ou EQ, no inglês original). Sem elas, diz Goleman,
carreiras seriam desnecessariamente jogadas no lixo.
6 – The E-Myth Revisited: Why Most Small Business Don’t Work and What to
Do about It (1985), de Michael E. Gerber (O
mito do empreendedor)
O
guia de administração de pequenas empresas de Gerber é frequentemente chamado
de um “sucesso underground”, mas seus apaixonados seguidores (leitores) têm
crescido bem além da definição usual de “cult”. O “E-Myth”, ou mito
empreendedor (entrepreneurial myth), do título refere-se à comum – e
normalmente desastrosa – concepção de que uma pessoa que excede expectativas no
trabalho técnico ou operacional de um empreendimento, irá naturalmente obter
sucesso gerindo tal empreendimento.
7 – The Essential
Drucker (2001), de Peter Drucker (O Essencial de Drucker)
Em
uma carreira que se estendeu aproximadamente 60 anos antes de morrer em 2005
com 95 anos, Peter Drucker sozinho inventou o campo da teoria de gestão. Na
maior parte da metade final do século 20, ele foi o CEO superstar, algo como um
guru, aconselhando todos, desde Alfred Sloan a Andy Grove. E não um guru do
jeito esquisito, inspirador, embromador como se vê hoje em dia.
8 – The Fifth Discipline: The Art and Practice of the Learning
Organization (1990), de Peter Senge (A quinta
disciplina)
Muitos
manuais de gestão são feitos em torno de estudos de caso e análise de dados.
Mas a epifania que resultou neste livro, veio a Peter Senge em uma manhã,
enquanto meditava. Senge, que fundou o Centro para Aprendizado Organizacional
(Center for Organizational Learning) na Escola Sloan de Administração (MIT
Sloan School of Management), desenvolveu cinco disciplinas essenciais de uma
verdadeira “organização de aprendizado”, a qual continuamente melhora (e
permanece competitiva), através do auxílio no ensinamento aos seus membros.
9 – First, Break All
the Rules (1999), de Marcus Buckingham e Curt Coffman (Primeiro quebre todas as regras)
First,
Break All the Rules encoraja os gestores a personalizar e fugir das
tradicionais, “one-size-fits-all” (tamanho único que veste a todos) técnicas de
liderança. Consultores da Gallup (empresa de consultoria), Buckingham e Coffman
coletaram respostas de mais de 80.000 entrevistas para determinar que os
melhores gestores são os “revolucionários”, que colocam as pessoas certas nos
lugares certos – e as deixam para fazer seu melhor.
10 – The Goal (1984), de Eliyahu Goldratt (A
Meta)
“The
Goal” é pouco usual entre os livros de gestão de negócios por pelo menos
duas razões. Primeiro, Goldratt não era um titã da indústria, um professor de
gestão, ou mesmo um consultor, mas sim, um físico. Segundo, The
Goal é um romance. Centralizado no gestor de produção Alex Rogo que tem
três meses para mudar uma deficiente e não lucrativa planta industrial.
11 – Good to Great: Why Some Companies Make the Leap …
and Others Don’t (2001), de Jim Collins (Empresas
Feitas para Vencer)
Como
uma companhia classificada como “mais ou menos sucedida” (não chega a ser
bem-sucedida) passa à sustentar lucros por longos períodos? Essa é a questão
central do livro de Jim Collins, uma análise profunda que começa com todas as
1.400 companhias da revista Fortune 500 desde 1965, e aponta a lista para 11
companhias que mantiveram excelência pelo tempo – muito por terem sido contra a
“sabedoria industrial” comum, ou o padrão desta. Companhias como Fannie Mae,
Gillette, Kroger and Wells Fargo, tem o que Collins descobriu ser as sete
características que contribuíram para seu sucesso, incluindo a cultura da
disciplina, encontrar os empregados certos e o aproveitamento da tecnologia das
maneiras mais eficientes possíveis.
12
– Guerilla Marketing (1984), de Jay Conrad Levinson (Marketing de Guerrilha)
Do
mesmo jeito que a guerrilha alterou o modo como as pessoas pensavam sobre
guerra e conflito, a concepção do “marketing de guerrilha” de Jay Conrad
Levinson remodelou o modo de pensar das pequenas companhias sobre como se
promover.
13
– How to Win Friends and Influence People (1936), de Dale Carnegie (Como fazer amigos e influenciar
pessoas)
O
autor se descreveu como um “simples garoto country” do Missouri, e para ter
certeza disso, algumas das frases no seu bestseller são puras metáforas como
“Se você quer coletar mel, não saia chutando a colméia”. Mas Dale Carnegie foi
mágico em fazer o púlico gostar dele. Além de comprar mais de 30 milhões de
cópias de seu livro em todo o mundo, eles abriram as portas de seus programas
educacionais, os quais prometiam sucesso profissional e felicidade.
14
– The Human Side of Enterprise (1960), de Douglas McGregor (Gerenciando o Lado Humano da Empresa)
Antes
do trabalho de Douglas McGregor sobre Gestão, empregados frequentemente eram
tidos como preguiçosos e desmotivados. Como resultado, na sabedoria
convencional, a gestão deve levar seus trabalhadores a serem engrenagens da
máquina produtiva. McGregor revolucionou os recursos humanos pensando em dois
jeitos que os gestores poderiam ver os empregados: A Teoria X assume que
trabalhadores são inerentemente preguiçosos; a Teoria Y assume que eles são
motivados por si mesmos.
15
– The Innovator’s Dilemma (1997), de Clayton Christensen (O Dilema do Inovador)
Diferente
da maioria dos livros de administação, “The Innovator’s Dilemma” é sobre
fracasso. Professor na Escola de Administração de Harvard (Harvard Business
School), Clayton Christensen analisa o porquê de grandes e bem-sucedidas
empresas com CEOs (aparentemente) talentosos, regularmente vacilam, ou
pior, vão à falência.
16
– Leading Change (1996), de John P. Kotter (Liderando a mudança)
Nos
negócios, a mudança é perpétua e necessária. Companhias falham em se adaptar à
falha. Então, dirigir as transformações é, indiscutivelmente, o objetivo
primário do gestor – lamentavelmente, poucos ainda obtém sucesso nisso. O livro
de Kotter detalha um intuitivo processo de oito estágios, cada um ilustrado com
exemplos tirados de sua extensa experiência na consultoria, para implementar
mudança organizacional real e duradoura.
17 – On Becoming a Leader (1989), by Warren
Bennis
O
manual para aperfeiçoamento do seu “líder interior”, do guru da liderança,
Warren Bennis, tende à uma leitura mais parecida com um livro de auto-ajuda do
que um tutorial de negócios. O agora clássico de Bennis, foca o enigma da
liderança e chama a escassez de líderes eficazes de “doença societal”,
caracterizada pelo pensamento não-visionário e uma falta de auto-conhecimento.
A solução proposta? Inclui aperfeiçoar sua “voz interior”, cultivar uma paixão
pelo que você faz e construir confiança dentre seus seguidores.
18 – Out of the Crisis (1982), de W. Edwards
Deming (Saia da crise)
Este
é o livro que articulou primeiro a Gestão de Qualidade Total (Total Quality
Management), a agora onipresente idéia de que a qualidade dos produtos e
serviços, e sua continua melhora, é responsável por uma ampla gama de stakeholders corporativos,
desde gestores e trabalhadores a fornecedores e até mesmo clientes. Deming é
largamente creditado (juntamente com Taiichi Ohno) por ter introduzido
sistemáticas medições e melhorias à manufatura Japonesa nos anos 60, e “Out of
the Crisis” trouxe suas revolucionárias idéias aos negócios dos EUA.
19 – My Years with General Motors (1964), de
Alfred P. Sloan Jr. (Meus
Anos com a General Motors)
O
autor, CEO da GM de1923 a1946, foi um titã da indústria, que levou a montadora
de Detroit a ser a maior corporação no mundo. A publicação deste decisivo livro
foi bloqueada por anos pelos advogados da GM, que temeram suas revelações sobre
os trabalhos internos da companhia, e como poderiam ser usados contra ela,em
litígio.
20 – The One Minute Manager (1982), de Kenneth
Blanchard eSpencer Johnson (O gerente
minuto)
O
pequeno volume, com suas simples homilias sobre negócios, imediatamente se
tornaram um fenômeno mundial de publicação, e permaneceu mais de dois anos na
lista de bestsellers
do the New York Times.
21 – Reengineering the Corporation: A Manifesto for
Business Revolution (1993), de James Champy eMichael Hammer
Os
ditos de Adam Smith, dos anos de 1800, não se aplicam mais. Este é o pensamento
por trás do bestseller de 1994 dos consultores administrativos James Champy e
Michael Hammer. Rígidas divisões de trabalho – que uma vez aceleraram a
produtividade da inexperiente América corporativa – agora
estavam dirigindo a lentidão e falta
de criatividade das empresas holding de volta, afirmam
os autores.
22
– The 7 Habits Of Highly Effective People (1989), de Stephen R. Covey (Os 7 hábitos das pessoas altamente
eficazes)
O
livro-treinamento de liderança de Stephen Covey é altamente reconhecido como um
dos maiores bestsellers de administração de todos os tempos. Isso é engraçado,
porque há muito pouco sobre negócios ou gestão nele. Ao contrário, o livro é um
grande esforço na construção de convicção, certeza, embasada por sete máximas
“facilmente digeríveis”.
23 – The Six Sigma Way: How GE, Motorola and other Top
Companies are Honing Their Performance (2000), de PeterS. Pande, Robert P. Neuman eRoland R.
Cavanagh (Estratégia
Seis Sigma)
Antes
de Six Sigma se tornar o ápice de uma piada cultural, era o estandarte de ouro
na filosofia administrativa. Desenvolvido entre os anos 70 e 80, na Motorola e
na GE, Six Sigma acredita que o caminho para o sucesso é pavimentado pela
próxima e constante medição da performance da companhia e dos empregados.
24
-Toyota Production System (1988), by Taiichi Ohno (Sistema Toyota de produção)
Após
a Segunda Guerra Mundial, Taiichi Ohno, um engenheiro da Toyota, começou a
fazer experimentos nas linhas de produção das fábricas automotivas Japonesas.
Sua meta era aumentar a eficiência e atingir as Três Grandes Americanas
(America’s Big Three). O resultado da “mexida” de Ohno ofereceu mudanças na
indústria manufatureira para sempre. Ohno e seus gerentes planejaram o Sistema
de Produção da Toyota, mais amplamente conhecido como “produção enxuta” (“lean
manufacturing”), que deu à Toyota uma enorme vantagem na produtividade e no
controle de qualidade.
25 – Who Moved My Cheese? (1998), by Spencer
Johnson (Quem mexeu no meu queijo?)
Este
pequeno trabalho, uma parábola de ratos e (pequenos) homens em um labirinto,
pode ser lido em 30 minutos. Sua mensagem é simples: Abrace a mudança, porque
esta é inevitável. No entanto, há um “culto” de Cheese, composto por leitores
(alguns CEOs) que exalta as virtudes deste livro e diz que ele mudou suas vidas
e ambientes de trabalho.
E agora vem a pergunta: Dos 25 livros, quantos você já leu?
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