domingo, 22 de agosto de 2010

LIDERANÇA BY SONIA


Para ser líder, é preciso estar preparado  

Por Sonia Jordão – Tecer Consultoria
Introdução
Sonia é minha amiga de longos anos. Formamos juntos em Engenharia na Univale (antigo MIT) de Governador Valadares. Figura de rara inteligência, bom humor e alta capacidade técnica e humana. Deu um tempo na Engenharia, como eu também, para se dedicar ao mundo corporativo. Deu certo.
Apresentamos nesta oportunidade mais um dos seus belos e ótimos artigos. Recomendamos ao leitor internauta que acesse os endereços no final do artigo. Boa Leitura.
Getulio

 
Para chegar a ser líder é preciso querer ser líder. Há quem prefira dedicar mais tempo à vida particular que ao trabalho. As responsabilidades e cobranças são grandes e é necessário ter disponibilidade e vontade para assumir a liderança em qualquer situação. Se esse não for o caso, pode-se contribuir com a equipe individualmente, ajudando no crescimento e no sucesso sem ter essas responsabilidades.
Para se sentir preparado busque conhecer todos os problemas pessoais e profissionais e gerencie suas soluções. Você pode, por exemplo, ter uma dívida e planejar seu pagamento, não pode é simplesmente esquecer a dívida. Ter problema não é problema. Problema é não conhecê-los e não gerenciá-los.
Você já reparou quantas novas profissões e especializações surgem a cada ano? Até bem pouco tempo atrás tínhamos pouquíssimas profissões, poucas opções de escolha. Mas o conhecimento também proporciona escolhas. Cada dia mais nós somos forçados a decidir o que queremos ser.
Agora, se você preencher o requisito básico da disponibilidade de aceitar responsabilidades, não se renegue como líder em potencial. Coloque-se no lugar certo e aguarde o melhor momento. O importante é parecer confiante, mesmo se esta não for a realidade em seu interior. As pessoas não irão perceber e poderão valorizá-lo pelo que você aparenta. Agora, procure se preparar o melhor possível sempre, pois quanto mais preparado você estiver, mais confiança irá transmitir aos outros.
Você pode se considerar preparado e se dizer um bom líder quando:
• Souber exatamente o que todos da equipe devem fazer.
• Conseguir definir metas difíceis, mas realizáveis para todos da equipe.
• Tiver condições de avaliar as metas de maneira fácil.
• Todos os membros da equipe souberem exatamente o que devem fazer.
• Tiver escrúpulos e for um exemplo para a equipe.
• For imparcial, justo e tratar os membros da equipe como iguais.
• For responsável.
• Interessar-se sinceramente pelos membros da equipe.
• Confiar e apoiar os membros da equipe.
• Conseguir ser flexível e ajustar seu estilo de liderança às circunstâncias.
• Incentivar e reconhecer os progressos e êxitos de todos na equipe.
• Conseguir se adaptar às metas da equipe quando necessário.


E quanto à aposentadoria? Você acha que ela representará o fim de sua vida de trabalho? E se ela ocorrer na faixa dos seus 50 anos, você está preparado para ficar até os 90 anos sem nenhuma atividade profissional? E o que você irá fazer quando esse momento chegar? Já pensou nesse assunto?
Mesmo que seja por causa das necessidades econômicas, sua vida profissional deverá continuar. Por mais que as pessoas invistam em seus planos de aposentadoria, somente um número muito reduzido delas poderá viver sem alguma forma de rendimento extra. Cada dia mais nós temos a possibilidade de chegar aos 100 anos com lucidez. Os pesquisadores de medicina, juntamente com os da engenharia genética, estão possibilitando que isso se torne realidade.
Fique atento, porque não é possível tornar-se um líder em um curso de 20 horas. Cursos, seminários, palestras, livros e textos que você ler irão despertá-lo para os conceitos de liderança. O resto virá no aprendizado diário e sem fim. Para se tornar um grande líder você precisa trabalhar muito e duro. Lembre-se de que os líderes exalam autoridade e esta precisa ser conquistada.
Pense sobre tudo isso e procure estar preparado!
Extraído do livro de Sonia Jordão A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro "A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado", e dos livros de bolso "E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo" e "E agora, Lívia? – Desafios da liderança".
e-mail: contato@soniajordao.com.br

Sites: www.soniajordao.com.br, www.tecernegocios.com.br, www.umnovoprofissional.com.br e www.editoratecer.com.br


Siga-me no twitter: http://twitter.com/soniajordao

SUCESSO E FRACASSO

TÃO PERTO DO SUCESSO...

Artigo do Professor Paulo Sérgio – Rede O Gerente

Falar sobre fracassos é tão bom quanto falar sobre o sucesso. Sobretudo, pelo fato de que os dois são consortes inseparáveis. Um não existe sem o outro. É pena que somente o cérebro dos vencedores pense assim!      

A maioria de nós não percebe a tênue distância entre sucesso e fracasso. Como disse Thomas Edison "Muitos dos fracassados na vida são pessoas que não conseguiram perceber como estavam perto do sucesso quando desistiram."           

Winston Churchill também revelou, há décadas, o segredo do sucesso: "nunca desista, nunca, nunca, nunca…" Por que será que não nos damos conta disso?           

Tenho percebido que o fracasso é mais cômodo às pessoas. Automaticamente, um ser humano fracassado encontra respostas para seu fracasso e, na vibrante maioria, essas respostas estão no mundo de fora. Eles atribuem o insucesso aos pais, patrões, economia, governo, má sorte. Para quem fracassa, é mais favorável não pensar em vencer, pois, dessa forma, não há que se esperar resultados admiráveis e, aparentemente, as frustrações não existem.           

Como disse John Maxwell "treinar pessoas às vezes é como dar um pote de ouro a quem irá enterrá-lo e nunca mais usá-lo". Falar que os fracassos fazem parte da trilha do sucesso a um fracassado é, quase sempre, gastar saliva à toa. Ainda assim, temos esperanças de que percebam que é a mais pura verdade.           

No livro "O Cérebro do Vencedor", Jeff Brown conta belíssimas histórias de pessoas que tinham tudo para serem nada, mas, não ao acaso, nem contando meramente com a sorte, conseguiram se recuperar de muitos fracassos e conquistaram resultados formidáveis.           

Um desses emocionantes e verossímeis relatos é o da Corredora do Central Park, Trisha Meili. Em 1989, ela fora brutalmente espancada, estuprada e ficou, por seis semanas em coma, tendo delírios. A maioria dos médicos e dos que a conheciam diziam que ela não se recuperaria. Sabe o que ela fez? Em outras palavras, ela disse: "Não contem comigo para ser uma fracassada". Hoje, ela é conhecida como a Encarnação da Motivação. Veja a mensagem que ela deixa nas suas magníficas palestras: "Percebi que a única maneira de melhorar meu futuro era trabalhando no presente. Nós vencemos quando nos dedicamos a valorizar pequenas vitórias e também a vitórias anônimas, que acontecem dentro de nós, quando vencemos a nós mesmos." Não é fantástico?           

No livro, há comprovações científicas, por meio do que os pesquisadores chamam de Imagens por Ressonância Magnética Funcional – IRMF, que mostra que o cérebro dos vencedores se posiciona sempre positivamente diante das situações turbulentas. Melhor que isso, eles afirmam que isso não é genético meramente, mas sim, treinável.           

Veja os oito passos estabelecidos no livro que podem lhe ajudar a conquistar o tão sonhado sucesso que, às vezes, dá para sentir o cheiro, mas desistimos a poucos metros dele:

1Autoconsciência: você precisa estar consciente de como se relaciona com o resto do mundo, mas, também, de como o resto do mundo se relaciona com você.

2Motivação: a motivação é o que separa aqueles que não chegam até o final, dos que chegam;

3Foco: o cérebro dos vencedores tem a capacidade de se concentrar naquilo que lhes dará resultados nas áreas que mais lhe interessam. Embora haja muita distração competindo por nossa atenção, o cérebro dos vencedores fica antenado naquilo que lhes dá resultados;

4Equilíbrio emocional: quando as emoções estão em equilíbrio, conseguimos fazê-las trabalhar a nosso favor. Para isso, precisa-se de autoconsciência;

5. Memória: os vencedores buscam na memória por situações que já enfrentaram, trazem as experiências produtivas aprendidas e rasgam as que não lhes fazem bem;

6Resiliência: fracassos do passado não correspondem a uma representação exata do futuro. De maneira simples, os vencedores se levantam pelo menos uma vez mais do que qualquer outra pessoa. O cérebro do vencedor é resiliente e está apto a grandes recuperações;

7. Adaptabilidade: o cérebro aprende com todos os tipos de pensamentos, ideias, sensações, emoções. O problema é que ele aprende errado também. Por isso, a questão é não permitir que emoções, sensações, pensamentos que possam adaptar o cérebro à mesmice, perdas, incapacidade, medos, sejam registradas sem terem combate para transformar tudo isso em oportunidades. Não deixe seu cérebro se adaptar ao fracasso;

8Cuidados com o cérebro: pelo simples fato de você não ver o cérebro se alongando, isso não significa que ele não esteja se exercitando todo tempo. Cuide do seu cérebro melhor do que cuida do seu corpo.           

Não enterre esse pote de ouro que levou anos para ser criado. Use-o no seu dia-a-dia. Os resultados mudam quando mudamos nossas percepções e comportamentos e, sobretudo, quando agimos e testamos o que aprendemos.

Um abraço e felicidades sempre!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

LIDERANÇA E RESULTADOS


Liderança dentro e fora das quadras
O técnico da seleção de vôlei, Bernardinho, também bate um bolão quando o assunto é
motivação da equipe
Enviado pelo amigo Leopoldo Rosado
 Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho, é um exemplo de um líder motivador e eficaz. Suas marcas impressionantes a frente das seleções feminina e masculina de voleibol o tornaram presença quase obrigatória em eventos de motivação, liderança e trabalho em equipe, ainda que com uma agenda complicadíssima.

 Além do foco em resultado, Bernardinho também se destaca pela sua emotividade, chegando, em alguns casos, a um excesso de austeridade. Mas ele se justifica: "o importante é que o líder seja transparente e autêntico, por isso, a equipe entende que é apenas a minha forma de extravasar meus sentimentos. Eles podem eventualmente duvidar da minha forma de fazer as coisas, mas nunca da minha intenção".

 Obcecado pela vitória e pela perfeição, o ex-levantador também costuma se preocupar com a derrota, para que ela não abale a ponto de impedir que o time se levante novamente. Por isso, lembra sempre a todos: "A vida nem sempre é feita de sucessos. O nosso compromisso não é ganhar, é continuar fazendo". Seja qual for o ambiente de trabalho, uma quadra, um gramado, um escritório, uma fábrica.

 As lições não param por aí. São conceitos que, se aplicados integralmente nas organizações, as tornariam equipes imbatíveis. Aprenda mais na entrevista exclusiva que o técnico concedeu a Revista Profissional & Negócios: 


 P&N – Quando e por que você começou a fazer palestras?

 Bernardinho – Já faz uns três anos que os convites para participar de eventos têm se multiplicado. As pessoas têm muito interesse e curiosidade sobre nosso trabalho, principalmente pelo fato do voleibol ter se tornado um esporte popular. As empresas estão obviamente preocupadas com sua equipe, com seus colaboradores e querem, antes de qualquer coisa, resultados, por isso buscam descobrir porque nossa equipe vem tendo este resultado, o que é feito de diferenciado, que eventualmente poderia ser útil no seu trabalho.

 P&N – Você se considera um líder vencedor?

 Bernardinho – As equipes com as quais trabalho têm, de certa forma, me considerado como um líder a partir do momento em que vêem minha dedicação ao trabalho e demonstro não só a minha capacidade, mas a minha preocupação com o crescimento delas. A liderança é muito mais a disposição das pessoas em seguir você, do que a sua disposição em querer ser seguido, ou seja, as pessoas se tornam cúmplices e comprometidas com aquilo que você está propondo.
Quanto ao fato de ser vencedor, no esporte às vezes você vence, às vezes perde. Nós temos vencido mais do que perdido, mas isso tem a ver também com a qualidade das equipes com as quais trabalho, a qualidade destas pessoas é fundamental,
sobretudo o compromisso e o comprometimento delas entre si.


P&N – Então como conseguir superar as vaidades dos talentos e motivá-los para garantir este comprometimento?

Bernardinho – Acho que esta talvez seja a grande questão de todos os gestores: lidar com a vaidade. As pessoas são feitas de egos, que precisam estar sob controle para não atrapalhar a performance individual e do grupo. Uma solução é mostrar no dia-a-dia que as pessoas são interdependentes, ninguém sozinho vai conseguir um objetivo comum. As pessoas que têm grande talento, mas são egocêntricas e não sabem trabalhar em equipe, na minha opinião, não colaboram com a meta maior de uma empresa que é o resultado coletivo. Não adianta um vendedor de uma equipe comercial vender bem, mas a meta coletiva não ser atingida. É importante que ele venda bem, mas que também faça com que toda a sua equipe venda melhor. A empresa vive de resultados coletivos, não individuais.

 P&N – Você é um exemplo de liderança eficaz, mas ao mesmo tempo é altamente emocional. Deixar esta emoção fluir é um segredo para o sucesso?

Bernardinho – O mais importante é a transparência, as pessoas precisam saber como você é e quem você é. No caso, sou uma pessoa emocional, então elas entendem que é, simplesmente, uma forma que encontro para extravasar aquilo que estou sentindo, mas com o intuito de fazer elas darem o seu melhor. Acho que o mais importante da liderança é ser transparente e autêntica, eles podem até duvidar da minha forma de fazer as coisas, mas jamais eles podem duvidar da minha intenção.

P&N – Como um vencedor lida com a derrota?

Bernardinho – A vida, como no esporte, tem vitórias e derrotas. Não há como você passar pela vida, numa carreira, seja ela qual for, sem ter uma derrota.
Só não perde, quem não joga. Mas primeiro é preciso lidar com a euforia nas vitórias, porque você tem que seguir em frente e não imaginar que aquilo vai durar para sempre.
Por outro lado também é preciso controlar o excesso de depressão na derrota, entendendo como parte do processo, como uma forma de aprender e se fortalecer.
A única forma de sair de uma derrota é levantar de manhã e trabalhar mais e melhor.
É preciso entender que a derrota deve servir como incentivo para uma próxima oportunidade, ou seja, existe uma próxima partida que precisa ser jogada, existe uma próxima venda que precisa ser concretizada, um contrato a ser fechado, portanto, você precisa aprender para não repetir os erros que levaram a esta derrota, usando isto para seu crescimento, com a
convicção de que a estrada continua e que o importante é o caminho a ser percorrido.


P&N – Na sua trajetória de sucesso, você liderou bem equipes formadas por homens e por mulheres. É preciso alguma diferença no estilo de liderança?

Bernardinho – Particularmente não acho que há uma grande diferença. É claro que homens e mulheres são diferentes, assim como entre si, a equipe não é uniforme.
O importante é você conhecer as pessoas e utilizar o que elas têm de melhor a dar.
Se eu pudesse ter times mistos, sempre teria porque acho que a diversidade é muito interessante.
Uma equipe é feita por talentos complementares, portanto seria ótimo se eu pudesse contar com a sensibilidade das mulheres em times masculinos.
Muitas vezes, é complicado gerenciar um grupo de homens, porque por serem mais introspectivos, você não consegue entender o que está acontecendo com eles.
A mulher coloca isto para fora e diz qual o problema, o que não significa que você saiba resolver, mas você sabe que tem algum problema e vai tentar buscar uma solução.
Neste aspecto, a leitura destes sinais são fundamentais para um líder, para ele saber até onde pode esticar a corda naquele momento. Portanto é mais fácil trabalhar com mulheres, mas tem uma desvantagem:
elas levam muito para o lado emocional, pessoal, quando na verdade não tem nada a ver com gostar ou não gostar, mas sim com a busca de resultados.


P&N – Como você, um profissional de sucesso, consegue conciliar a vida pessoal e profissional?

Bernardinho – Não é fácil, porque os familiares precisam ter muita compreensão, já que a nossa atividade exige muito das pessoas.
Elas devem entender que muitas vezes não é importante a quantidade, mas a qualidade da relação.
Veja o meu caso: sou casado com uma atleta, e que, portanto, tem uma vida semelhante a minha e tenho um filho atleta que também tem sua agenda própria. Nós nos vemos nas nossas brechas de agenda, entendendo que isso nos afasta fisicamente, mas não emocionalmente.
Sempre que termino uma campanha e agradeço a equipe, também agradeço muito os familiares, por entenderem e darem suporte a estes atletas nas dificuldades e nas distâncias, dando equilíbrio necessário para chegar ao objetivo.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

JUVENTUDE E SUCESSO


10 dicas para um jovem vencedor
Prof. Luis Almeida Marins Filho

1. Escolha seus amigos. Não ande com pessoas que não vão agregar nada à sua vida futura;

2. Estude. Lembre-se que o século XXI é o século da Inteligência. Vencerão somente os melhores;

3. Procure ouvir a experiência dos mais velhos. Às vezes pode ser chato, mas antes de descartar bons conselhos, pense neles;

4. Cuide de sua saúde. Pratique esportes. Não fume;

5. Encha o seu tempo. Não fique desocupado. Faça alguma coisa boa – cursos rápidos além da escola são uma boa opção;

6. Aprenda inglês e espanhol. Lembre-se que inglês será o idioma universal. Mais da metade da população mundial estará falando inglês nos próximos anos. Espanhol é importante porque será a segunda língua mundial;

7. Aprenda computação. Seja amigável com um computador. O mundo será a cada dia mais eletrônico. Navegue na Internet buscando informações úteis para o seu futuro;

8. Divirta-se. Seja uma pessoa alegre. Sorria!

9. Seja "polido" e "educado". Saiba dizer "com licença", "por favor", "obrigado", "desculpe". Pessoas educadas têm mais sucesso na vida e no trabalho;

10. Resista a tentação às drogas e maneiras fáceis (e falsas) de ser feliz. Lembre-se que a felicidade e o sucesso são construídos no dia-a-dia por nossas atitudes e comportamentos. Acredite em Você! Lembre-se que Você é a pessoa mais importante do mundo! Você merece o melhor!

Cuide-se!

VENCER OU VENCER

AS 5 LIÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES VENCEDORAS

Fonte: HSM Management 2010 

Rosabeth M. Kanter distinguiu vitoriosos e perdedores durante a primeira parte de sua palestra no Fórum HSM de Gestão e Liderança. Os primeiros aprendem e adaptam-se, enquanto os últimos perpetuam o fracasso.

Rosabeth M. Kanter abriu o primeiro dia do Fórum HSM de Gestão e Liderança, realizado em abril de 2010, apresentando as cinco lições que aprendeu sobre as empresas vencedoras, definidas por ela como aquelas que tem cultura de aprendizado e adaptação às mudanças. Socióloga especializada em gestão, a professora de Harvard comparou organizações líderes com as de desempenho ruim.

1ª lição: vencer é muito melhor do que perder
O sucesso põe em movimento comportamentos melhores, pois o bom astral é contagioso. Como o sucesso, o fracasso também permanece, porque produz comportamentos disfuncionais. "Os melhores líderes em tempos difíceis têm personalidade luminosa", diz Kanter. Eles espalham boa energia entre as demais pessoas simplesmente ao circular pela empresa e sorrir. Com isso, as pessoas ficam menos doentes, faltam menos ao trabalho e desejam contribuir com a organização. Além disso, as pessoas têm vontade de conversar sobre experiências positivas, e isso multiplica o aprendizado.

"Dei consultoria para uma empresa de software de fraco desempenho cujo clima era muito ruim. Tive de dizer ao CEO que o comportamento dele era responsável por parte do problema", recorda Kanter. Ela conta que ele costumava perguntar ao seu pessoal "Por que eu tenho de ter todas as boas ideias?". Na visão dele, só ele sabia. Resultado: "A energia boa não estava lá e ele acabou fechando a empresa".

Empresas vencedoras colhem vantagens pela reputação: boa repercussão na mídia, convites para os melhores eventos onde fazem os melhores contatos e crédito no mercado. Os perdedores, por sua vez, não têm sequer o benefício da dúvida. Acabam tendo menos autonomia para determinar seu próprio destino, pois sofrem mais auditorias, gastam mais tempo em relatórios, recebem mais interferência, o que interrompe o fluxo dos processos.

2ª lição: vencer requer muito trabalho
Uma das grandes diferenças entre organizações de muito sucesso e as medíocres é a quantidade de esforço. O sucesso pode levar à acomodação. Esse efeito pode estar no cerne do declínio recente da Toyota, que, apesar de sua reputação de qualidade, vem mostrando complacência e talvez um pouco de arrogância. "As empresas que permanecem vencedoras são paranoicas por vencer. Não baixam a guarda", ressalta a palestrante.

3ª lição: não é o talento individual, mas o da equipe que conta
Vencedores apoiam o talento, mas enfatizam a colaboração. O ambiente deve tirar de todos o que têm de melhor, sem depender de um superstar. "Se você confiar só nas estrelas, criará distância entre as pessoas e alguns acabarão se acomodando. Uma cultura de respeito existe quando todos acham que seus colegas são bons."

A Continental Airlines precisava de uma virada. Entre 1982 e 1994, a empresa teve duas falências e dez CEOs. Havia total falta de colaboração em equipe. Gordon Bethune, como CEO, passou a promover a líderes as pessoas que eram boas treinadoras, boas em trabalho em equipe, o que levou a empresa à virada. As estrelas têm de ter como parte de sua tarefa treinar e ajudar os outros.

4ª lição: vencedores pensam grande e pequeno
As pequenas vitórias são importantes para dominar a mudança. Elas fazem as pessoas se sentirem bem-sucedidas. As pessoas têm de saber que pequenas iniciativas de inovação podem ser tomadas. "Se você só tiver um grande objetivo, por exemplo, de cinco anos, todo mundo só vai fazer o trabalho no último mês do quarto ano, como na faculdade. Mas você deseja ter um processo estável que advém de pequenas vitórias", explica Kanter.

A BBC havia perdido contato com seu público. Fizeram inúmeras sessões de brainstorming para melhorar tudo, mas acabaram esbarrando em crenças como "não vai mudar nada". Perceberam que os funcionários teriam de assimilar a cultura do "faça acontecer", passar de passivas a ativas. Ao estimular verdadeiramente essa atitude, a empresa voltou a crescer.

5ª lição: Aprende-se mais sobre a vitória quando se perde
Algo sempre sairá errado, mas os vencedores contam com os ingredientes das quatro lições anteriores que os ajuda a superar momentos difíceis.

domingo, 1 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO PARA A PRODUTIVIDADE NA CAMPANHA






Segundo os especialistas de Marketing Político algumas ações são requeridas na busca do Sucesso Eleitoral e uma delas é reconhecer que o processo da campanha é muito mais EMOCIONAL do que técnico. Ou seja, o eleitor não avaliar em profundidade os aspectos técniso, na verdade, ele é todo movido pela emoção. Outro ponto é a estratégia do marketing em si - Mire na cabeça do concorrente (armas para derruba-lo em suas fraquezas) e mire no coração do eleitor (garantir a paixão do eleitor para o nosso candidato).

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO PARA A PRODUTIVIDADE NA CAMPANHA