segunda-feira, 29 de novembro de 2010
SEMINÁRIO EM SANTA ISABEL - ES
AS REGRAS DE LIDERANÇA DE TELÊ SANTANA
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
ILHÉUS - CIDADE CULTURA
SEMINÁRIO DE GESTÃO PÚBLICA - BAHIA
terça-feira, 23 de novembro de 2010
VISÃO SISTÊMICA E AÇÃO LOCAL
Um pescador percebeu que alguém estava se afogando e rapidamente jogou-se na água e salvou a pessoa. Logo em seguida percebeu que outra pessoa também se afogava. Foi lá e também salvou a pessoa.
Quando olhou para o rio viu outro homem pedindo socorro e se afogando.
Um outro pescador, que estava chegando, caminhou mais acima na margem e viu que um homem estava jogando as pessoas no rio.
Ele prendeu o homem e resolveu o problema.
Às vezes quem está de fora do caso tem uma visão mais completa da situação e pode identificar melhor as causas dos problemas eliminando definitivamente o mal pela raiz.
Sempre que você estiver tentando resolver uma questão peça a opinião de alguém que não esteja envolvido e poderá enxergar a situação por um outro ângulo, podendo encontrar, assim, uma melhor resposta para o problema.
Pesquisa: Blog do Alexandre Rangel
sábado, 20 de novembro de 2010
O CRESCIMENTO CAPIXABA
O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo foi de 7,8% em 2008, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice foi o quinto maior entre as Unidades da Federação no período e ultrapassou a alta registrada no Brasil, de 5,2%. O Estado com maior crescimento naquele ano foi o Piauí, com alta de 8,8%.
Segundo dados do Instituto Jones dos Santos Neves, o resultado foi reflexo do bom desempenho registrado, o valor corrente do PIB do Espírito Santo saltou de R$ 26,7 bi em 2002 para R$ 69,9 bi em 2008, com variação nominal de 161%, em apenas seis anos.
No ranking nacional, a economia capixaba saiu da 12ª colocação em 2002, para a 11ª desde 2004, estando hoje bastante próxima da nona e da décima posições. Já em relação ao ranking do PIB per capita, o Estado estava em oitavo lugar no país em 2003e 2004. Saltou para a 5ª posição em 2005 e 2006. Em 2008, o Espírito Santo apresentou a 5ª maior renda per capita do Brasil (R$ 20.231,00), sendo superado pelo Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro e Santa Catarina.
No acumulado de 1995 a 2008, o crescimento no Espírito Santo foi 82,2%, maior do que o dobro do índice registrado na Região Sudeste, de 40,6%, e superior também ao nacional, de 47%. O destaque ficou por conta do Estado do Mato Grosso, que cresceu 128,4% no mesmo período.
Apesar do crescimento, a participação capixaba no PIB brasileiro permaneceu em 2,3% em 2008, mesmo número registrado no ano anterior, ficando na 11ª posição nacional. São Paulo permanece sendo o Estado com a maior fatia do PIB nacional, representando 33,1% do total.
Retomada garantida no PIB de 2010
Após meses de relativa estabilidade, a atividade econômica voltou a crescer com mais força em setembro. Levantamento divulgado ontem mostra que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,69% em setembro ante agosto.
Isso quer dizer que o Brasil teve a maior expansão da economia desde março de 2010, quando havia crescido 1,11%. O movimento era esperado pelos economistas e é explicado pela proximidade do fim do ano. No terceiro trimestre, a atividade avançou 0,35% em relação ao segundo trimestre de 2010. Segundo a a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara, a vendas de fim de ano aceleram a economia.
Postado por Fala,gerente – HUGO GASPAR – Vitória ES
terça-feira, 16 de novembro de 2010
FORUM DE GESTÃO PÚBLICA DO SUDOESTE DA BAHIA
PROGRAMAÇÃO
DO EVENTO
DIA 19/11/2010
10h às 12h – Abertura Oficial e Palestra Magna:
Financiamento aos Municípios pela DESENBAHIA – Anna Paula Vasquez (Analista de Desenvolvimento da Gerência de Médias e Grandes Empresas da Desenbahia, vinculada à Diretoria de Operações ; Administradora (Unifacs/1995); Pós-graduada em Gestão Empresarial (UFBA/1997) e em Economia Baiana (Unifacs/2002));
Gestão Estratégica na Administração Pública – Getúlio Apolinário Ferreira (Presidente do Centro Brasileiro de Integração e Cooperação Tecnológica) – CEBICT.
AUDITÓRIO I
CONTABILIDADE
14h às 15h30 – Novas Normas Internacionais de Convergência para a Contabilidade Aplicada ao Setor Público – Prof. Inaldo da Paixão Santos Araújo (Mestre em Contabilidade; Professor da UNEB e da UCSAL. Autor de livros de Auditoria e Contabilidade);
16h às 17h30 – Debates.
AUDITÓRIO II
TRIBUTAÇÃO
14h às 15h30 – Municipalização da Arrecadação – Alexssandro Campanha (Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Pós-graduado em Controladoria pela Fundação Visconde Cairu (FVC) e Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
16h às 17h30 – Administração do ITR pelos Municípios – Rafael Candelot (Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); Diretor da ITR Brasil).
AUDITÓRIO III
GESTÃO MUNICIPAL
14h às 15h30 – Eficácia na Gestão Pública – Getúlio Apolinário Ferreira (Presidente do Centro Brasileiro de Integração e Cooperação Tecnológica) - CEBICT
16h às 17h30 – Debates.
DIA 20/11/2010
AUDITÓRIO I
CONTABILIDADE
8h30 às 9h45 – Orientação sobre o SIGA;
10h15 às 12h – Debates;
14h às 15h30 – Controle Interno Municipal – Milton Mendes Botelho – (Graduado em Ciências Contábeis e Direito; Especialista em Administração Pública Municipal pela Faculdade de Ciências Humanas de Pedro Leopoldo; Pós-Graduado em Direito Público pela FADIVALE; Mestrando em Contabilidade e Controladoria Aplicada ao Setor Público – FUCAPE-ES);
16h às 17h30 – Debates.
AUDITÓRIO II
TRIBUTAÇÃO
8h30 às 9h45 – ISS Bancário – Dra. Naíla Gonçalves – (Especialista em Direito Tributário – IBET, Advogada, Pós- graduada BMA em Direito da Economia ad e Empresa pela FGV);
10h15 às 12h – Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFSe – Israel Mendonça Rebouças (Secretário de Finanças Simões Filho-Ba);
14h às 15h30 – Otimização da arrecadação do ICMS – Arismário Gomes de Oliveira (Graduado em Engenharia Agronômica; Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Salvador; Acadêmico de Filosofia da UCSAL; Pós- graduado em Administração Pública; Consultor e Diretor da CAMP Consultoria);
16h às 17h30 – Lei Geral da Micro e Pequena Empresa – Roberto Evangelista (Coordenador de Políticas Públicas do SEBRAE- BA).
AUDITÓRIO III
GESTÃO MUNICIPAL
8h30 às 10h – Pregão Presencial e Registro de Preço – Orlando
Gomes (Economista; Professor e Consultor; Especialista em Licitação e Contratos; participou da elaboração do anteprojeto da Lei de Licitação do Estado da Bahia e foi coordenador geral de Licitação do Estado da Bahia);
10h15 às 12h – Debates;
14h às 15h45 – Transparência e Imprensa Oficial nos Municípios – Dr. José Reis Aboboreira (Presidente do Instituto Municipal de Administração Pública; Advogado militante no TRE e TJ- BA; Especialista em Direito Administrativo, Direito Processual Civil com Habilitação em Magistério Superior e Consultor Jurídico de diversos municípios baianos);
16h15 às 17h – Cidade Digital – Luiz Alberto de Oliveira Azevedo (Diretor do Núcleo Estadual de Inclusão Digital do MS e Consultor em Projetos, Segurança e Implantação de Redes de Computadores).
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
ESSA TAL FELICIDADE...
NADA É SÓ BOM
Eliane Brum
Enviado por Graça Villar – Natal RN
Ao assistir ao novo filme de Arnaldo Jabor, "A Suprema Felicidade", fiquei desesperada porque não tinha uma caneta e um bloquinho. Eu nunca ando sem uma caneta e um bloquinho. Mas assisti ao filme na abertura do Festival de Cinema do Rio, na quinta-feira (23/9), vestida para festa e com uma daquelas bolsas ridículas onde mal cabem o batom e o dinheiro do táxi. Um problema quando ouvimos uma frase realmente ótima e tudo o que encontramos para retê-la é um bastão com algum nome bizarro como "beijo fatal". Tive de apelar para a minha péssima memória porque há no filme algumas frases imperdíveis. Daquele tipo essencial, tão boas que parecem simples e até óbvias e você quer morrer por nunca tê-las escrito. Estas frases unem as memórias do cineasta, que vão emergindo no filme do mesmo modo que as lembramos na vida – sem linearidade e só aparentemente descosturadas. Fiquei repetindo-as durante toda a sessão para mim mesma. Consegui que sobrevivessem razoavelmente ilesas. E a primeira delas é a do título desta coluna: "Nada é só bom".
Virou meu mantra desde então. Vejo tanta gente sofrendo por aí, achando que sua vida está aquém do que deveria ser, porque tudo deveria ser só bom. Não sei quando nos enfiaram garganta abaixo esta idéia absurda de um estado de felicidade absoluta. Uma espécie de nirvana a ser alcançado em que nada mais nos perturbaria e que seríamos felizes para sempre. Na verdade, só há um jeito de isso acontecer: podemos ser felizes e mortos. Porque este estado imperturbável, imune à vida, só se alcança na morte.
Acho que a grande causa atual de infelicidade é a exigência da felicidade. É o deslocamento do lugar da felicidade para o centro da vida, como um fim a ser alcançado e a medida de uma existência que valha a pena. Se nos lembrarmos bem dos contos de fadas, o "e foram felizes para sempre" era exatamente o fim da história. Era quando o conto morria num ponto final porque não havia mais nada relevante para ser contado. Tudo o que interessava, o que nos hipnotizava e nos mantinha pedindo a nossos pais ou à professora ou a nós mesmos "de novo, conta de novo", era o que vinha antes. O desejo, as turbulências, os avanços e recuos, os tropeços e os arrependimentos, os erros, o frio na barriga, a busca. Tudo aquilo que é a matéria da vida de todos. O que realmente importa.
Acho impressionante a quantidade de adultos pedindo um final feliz para as suas vidas, para suas histórias de amor, para o sucesso profissional. Não há nenhum mistério no final. Independentemente do que cada um acredita, o fato é que no final a vida como cada um a conhece acaba. Para viver, o que nos interessa não são os pontos finais, mas as vírgulas. Os acontecimentos do meio, o enredo entre o primeiro parágrafo e o último.
Escrevo pequenas histórias de ficção em um site de crônicas e alguns leitores se manifestam, por comentários ou por email, reclamando do desfecho. Eles me ensinam sobre esta exigência da felicidade por toda parte. Pedem, com todas as letras, "um final feliz". Sentem-se traídos porque não dou isso a eles. Mas voltam na semana seguinte para se perturbarem com o desfecho do novo conto e reclamar mais uma vez. São adultos pedindo histórias da carochinha. E consumidores bem treinados para achar que tudo é produto de consumo.
Acham que ofereço a eles cachorro-quente. Por favor, um pouco mais de mostarda, duas salsichas, menos pimenta no molho. É muito interessante. Mas, de algum modo, algo nos meus "finais infelizes" os engata. Porque, em vez de me deixar para lá e ler algo mais "feliz", voltam por alguma razão. Talvez descobrir se me rendi a tal da felicidade.
A idéia de felicidade como um fim em si mesmo encobre e desbota tanto a delicadeza quanto a grandeza do que vivemos hoje, faz com que olhemos para nossas pequenas conquistas, nossos amores nem sempre tão grandiloquentes, nosso trabalho às vezes chato, como se fosse pouco. Apenas porque nem a conquista nem o amor nem o trabalho é só bom. E há uma crença coletiva e alimentada pelo mundo do consumo afirmando que tudo deveria ser só bom. E se não é só bom é porque fracassamos.
Deixamos então de enxergar a beleza de nosso amor imperfeito, de nossa família imperfeita, de nosso trabalho imperfeito, de nosso corpo imperfeito, de nossos dentes imperfeitos e até de nossas taxas de colesterol imperfeitas. De nossos dias imperfeitos. Escolher como olhamos para nossa vida é um ato profundo de liberdade que temos descartado em troca de propaganda enganosa.
Tanta gente se esquece de viver o que está aí em troca desta mercadoria ordinária chamada de felicidade. Que, como toda mercadoria, tem essência de fumaça. Se tivesse de escolher entre esta felicidade de plástico que vendem por aí e a infelicidade, preferiria ser infeliz. Pelo menos, a infelicidade me faz buscar. E a felicidade absoluta é mortífera, ela mata o tempo presente.
Não tenho nenhum interesse por esta pergunta corriqueira: "Você é feliz?". Acho uma questão irrelevante. O que me interessa perguntar a mim mesma – e pergunto a todos a quem entrevisto é: "Você deseja?"
Desejar é o contato permanente com o buraco, com a falta, com a impossibilidade de ser completo. Desejar é o que une o homem à sua vida. Une pela falta. Tem mais a ver com um estado permanente de insatisfação. Não a insatisfação que paralisa, aquela causada pela impossibilidade da felicidade absoluta; mas a insatisfação que nos coloca em movimento, carregando tudo o que somos numa busca permanente de sentido. Desejar é estar sempre no caminho, conscientes de que o fim não importa. O fim já está dado, o resto tudo é possibilidade.
No filme de Arnaldo Jabor, as melhores frases são de Noel, avô do personagem principal, vivido pelo enorme Marco Nanini. Numa ocasião ele diz ao neto: "Ninguém é feliz. Com sorte, a gente é alegre". E completa: "A vida gosta de quem gosta dela". Achei de uma simplicidade brilhante. É isso, afinal. É claro que há uns poucos momentos de felicidade, mas, como diz Noel em seguida, eles duram no máximo uns 10 minutos e se vão para sempre.
Em vez de ficar perdendo tempo com finais felizes ou se perguntando sobre a felicidade ou invejando a suposta felicidade do vizinho ou se sentindo mal porque não é um personagem de comercial de margarina, vale mais a pena tratar de viver. Tratar de gostar da vida para que ela goste de você.
Aliás, nada me dá mais medo do que gente que vive como se estivesse num comercial de margarina. Se aceitarem um conselho: corram dessas vidas de photoshop. Elas não existem. Gente de verdade vive do jeito possível – e tenta lembrar que o possível não é pouco. Isso não significa se acomodar, pelo contrário. Mas abrir os olhos para a novidade do mundo na soma subtraída de nossos dias, desejar a vida que nos deseja.
É como em outra frase, esta dita por um comprador ambulante de coisas antigas num momento crucial do filme. Um delirante Noel, assustado com a proximidade da morte e disposto a retomar a alegria, sacode na rua o personagem de Emiliano Queiroz, gritando: "Hoje é sábado, hoje é sábado". E o comprador de coisas que já perderam o sentido diz a frase antológica, digna de um frasista como Nelson Rodrigues: "O sábado é uma ilusão".
Sim, o sábado é uma ilusão. Então, lembre de viver também de segunda a sexta.